Bacia Hidrográfica

Lira garante que 2016 será decisivo para conclusão das obras de transposição do São Francisco

Segundo ele, mesmo em tempo de crise, a obra segue em ritmo acelerado, não tendo sofrido qualquer interrupção

Lira garante que 2016 será decisivo para conclusão das obras de transposição do São Francisco

Senador Raimundo Lira (PMDB) — Foto:Divulgação

Presidente da Comissão de Acompanhamento das Obras de Transposição e Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, o Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) garantiu que o ano de 2016 poderá ser decisivo para a conclusão das obras de transposição do Rio.

Segundo ele, mesmo em tempo de crise, a obra segue em ritmo acelerado, não tendo sofrido qualquer interrupção. Com base em estudo publicado pelo Ministério da Integração, Raimundo Lira informou que, hoje, 81% das obras estão concluídas.

Raimundo Lira lembrou que já foram entregues as primeiras estações de bombeamento dos canais da transposição, e a expectativa é de que a obra seja concluída no final deste ano, ou no início de 2017. Ou seja: no mais tardar no primeiro semestre de 2017 as águas do ‘Velho Chico’ estarão inundando o açude Epitácio Pessoa em Boqueirão, e o Complexo Coremas Mãe D’Água, no Sertão.

Com 470 quilômetros de extensão, a transposição deverá beneficiar mais de 12 milhões de nordestinos, distribuídos nas 390 cidades beneficiadas, nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Conforme Lira, a Paraíba será o estado mais beneficiado com a obra, apontada como a redenção do Nordeste nos tempos de seca. Para isso, Raimundo Lira também defende a construção de um canal de 6 km, entre alguns trechos da transposição, para evitar o desperdício de água.

Como defensor da obra, Raimundo Lira tem manifestado a sua preocupação com a degradação do “Velho Chico”. Por isso ele apresentou um projeto, já aprovado pela Comissão Especial de Desenvolvimento, que destina mais recursos às ações de revitalização dos rios, sobretudo o São Francisco, com o aumento do percentual da compensação financeira paga pela utilização de aproveitamentos hidroelétricos.

De acordo com o projeto, estados e municípios deverão investir o equivalente a 6% da contribuição em ações de preservação das matas ciliares e das nascentes. No caso específico do Rio São Francisco, o projeto estabelece a elevação do percentual pago pelo uso dos recursos hídricos de 0,75% para 2%, a serem divididos entre o Ministério de Meio Ambiente (MMA) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Os recursos deverão ser utilizados exclusivamente em ações de revitalização do rio.

Raimundo Lira lembrou que as obras da transposição avançam e que, atualmente, cerca de 10 mil trabalhadores e 3.500 máquinas estão atuando na obra. “Eu visitei a obra com o Ministro Occhi. A obra continua. Hoje, por exemplo, tem quase dez mil trabalhadores atuando, diuturnamente”, afirmou.

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