Imagem ilustrativa (Foto: reprodução)
As armas dos policiais militares envolvidos em ação que resultou na morte de um jovem, no município de Boa Ventura, no Sertão paraibano, na madrugada do último sábado (12), serão periciadas. De acordo com o comandante do Comando de Policiamento Regional II, coronel Campos, os policiais seguiram a abordagem ‘padrão’ ao solicitar parada do veículo em fuga que foi atirar nos pneus do carro. No entanto, um dos disparos atingiu a cabeça de um dos ocupantes do veículo.
O coronel Campos explicou que um policial militar, que reside no município, fez uma ligação para o Batalhão de Itaporanga informando que havia um veículo de cor vermelha em frente a uma agência bancária em atitude suspeita. Ao chegar no local, a testemunha (o policial) contou que o carro já tinha saído e possivelmente estava em outras ruas. Com isso, deu-se início a uma perseguição policial. De acordo com ele, houve disparos feitos de dentro do veículo.
“A ação foi ação legal porque não teve excesso da Polícia Militar. foi apenas um disparo de arma que atingiu essa vítima. nós lamentamos pela vida desse rapaz, mas vem as perguntas: por que a uma hora daquela , 1h30 da manhã, um veículo com características – vidros fechados escuros com pessoas no seu interior nas proximidades de uma agência bancária? Outra coisa: por que não parar, através dos sinais sonoros e de luzes através do giroflex das viaturas e não obedecer a parada?”, comentou, como acompanhou o ClickPB.
Ainda segundo o comandante, os policiais utilizaram giroflex e solicitaram a parada do veículo que não teria obedecido. “Se tivessem obedecido a ordem da parada não teria acontecido isso”, afirmou, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, desta segunda-feira (14). Ele lamentou a perda da vítima e informou que os disparos para parar o carro foram feitos para atingir os pneus. No entanto, um deles atingiu um dos ocupantes que acabou morrendo. Um dos passageiros do veículo conseguiu fugir sem ser atingido.
