Santiago

Brasileiros mortos no Chile teriam alugado apartamento pela internet

Segundo o periódico, os turistas, um casal, os dois filhos adolescentes, o irmão e a cunhada estavam no país a passeio para comemorar o aniversário de 15 anos da adolescente.

Brasileiros mortos no Chile teriam alugado apartamento pela internet

Os bombeiros afirmaram à imprensa que o incidente aconteceu em um edifício situado na rua Santo Domingo — Foto:Reprodução

Os seis brasileiros que morreram nesta quarta-feira (22) em um edifício no centro de Santiago, no Chile, possivelmente devido à inalação de monóxido de carbono, chegaram no país havia uma semana e alugaram o apartamento onde estavam hospedados pela internet. As informações são do jornal chileno La Tercera.

Segundo o periódico, os turistas, um casal, os dois filhos adolescentes, o irmão e a cunhada estavam no país a passeio para comemorar o aniversário de 15 anos da adolescente. 

As vítimas eram:

  • Fabiano de Souza, 41 anos (pai dos adolescentes e marido de Débora)
  • Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos (mãe dos adolescentes e mulher de Fabiano)
  • Caroline Nascimento de Souza, que completaria 15 anos nesta semana (filha de Fabiano e Débora)
  • Felipe Nascimento de Souza, 13 (filho de Fabiano e Débora)
  • Jonathas Nascimento Krueger, 30 anos (catarinense irmão de Débora e marido de Adriane)
  • Adriane Krueger (goiana mulher de Jonathas)

O coronel da Carabineros de Chile — divisão de polícia militar que trabalha na defesa civil — disse ao La Tercera que um parente das vítimas ligou para o cônsul brasileiro em Santiago e alertou que um de seus familiares o havia telefonado afirmando que estavam todos passando mal. O diplomata contatou os agentes que, logo na chegada ao prédio, já notaram o forte cheiro de gás.Os corpos foram descobertos em seguida. 

Os bombeiros afirmaram à imprensa que o incidente aconteceu em um edifício situado na rua Santo Domingo, a 12 quadras do Palácio de la Moneda, sede do governo chileno.

“Recebemos uma mensagem do familiar no telefone de emergência consular (…) Ele suspeitava que algo grave estava acontecendo e eu decidi vir pessoalmente. Subimos até o apartamento no sexto andar, batemos na porta, ninguém respondeu. Pedimos ajuda para abri-la, entramos, sentimos um cheiro de gás muito forte e achamos os seis corpos já sem vida”, destacou o cônsul Ezequiel Gerd Chamorrro.

Não se descarta que a alta concentração de monóxido de carbono detectada no local esteja relacionada com o tipo de calefação utilizada nos prédios. Todos os moradores foram retirados de seus apartamentos, devido ao perigo que corriam se permanecessem no interior do edifício.

Ao La Tercera, um dos moradores, identificado como Felix Brito, disse que o incidente ocorreu por volta das 17h40 no horário local (18h40 no horário de Brasília). “Do nada, escutei esse escândalo de bombeiros, ambulância e tudo o mais (…) Abri a porta e havia um bombeiro dizendo que estavam evacuando o prédio. No desespero, só consegui pegar a chave e o celular.”

Brito confirmou ao jornal que a dona do apartamento onde os brasileiros morreram costuma alugá-lo pelo Airbnb — serviço online de compartilhamento de acomodações.

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