Toda van escolar registrada e cadastrada tem a faixa amarela e o registro da Semob na porta do veículo, além do selo de vistoria no para-brisa do carro.
O motorista Alef dos Santos, de 27 anos, preso na manhã desta quarta-feira (29) por suspeita de estupro de vulnerável em João Pessoa não possui registro na Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) e, portanto, atuava de forma clandestina e não poderia exercer a função, aponta o Sindicato dos Transportadores Escolares do Estado da Paraíba (SintescPB).
De acordo com o motorista Márcio Sales, irmão do presidente do sindicato, André Sales, é necessário passar por uma série de etapas para ser autorizado a transportar crianças. “O carro dele não é registrado e não sei nem se ele é habilitado para isso. Precisamos ter cursos de transporte de passageiros e transporte escolar, que constam na CNH com habilitação na categoria D”, disse.
Para Márcio, a contratação desses serviços clandestinos é um risco que os pais correm ao considerarem pagar mais barato, já que, diferentemente dos profissionais registrados, não há necessidade dessas pessoas apresentarem atestado de antecedente criminal e exame psicológico para a prefeitura. Ele também deu orientações para os responsáveis observarem se o veículo está dentro da legalidade.
“Toda van escolar registrada e cadastrada tem a faixa amarela e o registro da Semob na porta do veículo, além do selo de vistoria no para-brisa do carro, que é feito semestralmente e dá a garantia que o carro foi revisado. Então, todo pai que for contratar deve verificar isso”, concluiu.
