"Homens armados de fuzil subtraíram o montante de R$ 240 mil em espécie, no momento em que seguranças de uma transportadora de valores providenciavam o abastecimento de terminais eletrônicos de autoatendimento lá existentes", relembrou o delegado. — Foto:Walla Santos/ClickPB/Arquivo
A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (17), a mentora e cinco executores do assalto a um hipermercado em João Pessoa que terminou com dois homens feridos. Um deles, vigilante, ficou com sequelas permanentes após ser baleado. O outro foi um idoso atingido na perna. O crime aconteceu em 4 de agosto de 2016 nas dependências da praça de alimentação de um hipermercado local.
As prisões de hoje foram executadas através da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio da Capital (DCCPAT), com apoio do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa de Pernambuco e do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul do Ceará. Um dos alvos de mandado de prisão já está morto. Os demais presos são integrantes da maior organização criminosa do estado do Rio de Janeiro que atuavam em estados do Nordeste.
Os mandados foram expedidos pelo juízo da 1º Vara Criminal da Capital após a conclusão dos trabalhos investigativos no inquérito policial que apurou o crime cometido em 4 de agosto de 2016.
“Homens armados de fuzil subtraíram o montante de R$ 240 mil em espécie, no momento em que seguranças de uma transportadora de valores providenciavam o abastecimento de terminais eletrônicos de autoatendimento lá existentes”, relembrou o delegado João Paulo Amazonas, conforme obtido pelo ClickPB.
Seis mandados de prisão foram cumpridos, sendo quatro no estado de Pernambuco, especificamente na cidade do Recife, e dois no estado do Ceará, na região metropolitana de Fortaleza, constatando-se que o alvo do sétimo mandado já se encontrava em óbito.
“Importante ressaltar que os mandados de prisão foram cumpridos em desfavor dos executores da ação e também da mentora, uma mulher de 51 anos de idade, que chefia a organização e é o elo com a direção da Orcrim carioca. Todos os seis presos possuem antecedentes criminais, inclusive com condenações. É mais uma atuação pontual da DCCPAT como instrumento da Justiça Paraibana”, concluiu João Paulo Amazonas.