Leon preso

Promotor do MPPB desconhece delação de acusado de envolvimento na morte de Expedito Pereira e diz que ainda ouvirá investigados

O promotor afirmou desconhecer se houve delação de Leon, o preso suspeito de envolvimento na morte do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira.

Promotor do MPPB desconhece delação de acusado de envolvimento na morte de Expedito Pereira e diz que ainda ouvirá investigados

Expedito Pereira foi assassinado no dia 9 de dezembro, perto de casa, no bairro de Manaíra, em João Pessoa. — Foto:Reprodução/Redes Sociais/Edição ClickPB

O promotor Marcus Leite, do Ministério Público da Paraíba, confirmou ao ClickPB que o caso do assassinato de Expedito Pereira foi distribuído para o 1º Tribunal do Júri da Capital, no qual ele está lotado. Contudo, o promotor afirmou desconhecer se houve delação de Leon, o preso suspeito de envolvimento na morte do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, assassinado no dia 9 de dezembro, perto de casa, no bairro de Manaíra, em João Pessoa.

O promotor Marcus Leite confirmou que é o promotor do 1º Tribunal do Júri da Capital, confirmou que o caso foi distribuído para esse júri, mas que ainda não efetuou nenhuma oitiva dos acusados e que o caso ainda está na fase de investigação policial.

Mais cedo, o advogado Aécio Farias Filho, que atuava na defesa de Leon Nascimento por crimes antigos no Centro-Oeste do país, afirmou ter tomado conhecimento do acordo de colaboração premiada com o Ministério Público da Paraíba em relação à morte de Expedito Pereira, e, por isso, decidiu deixar a defesa do acusado de envolvimento no crime.

Aécio informou ao ClickPB que Leon está em tratativas para delação premiada no caso da morte do ex-prefeito de Bayeux. Leon Nascimento negava a acusação, porém, segundo fontes do advogado, fez acordo de delação premiada com o MPPB. O advogado Aécio Farias se expressou com poucas palavras: “não defendo delator.”

Ontem (15), o advogado Daniel Alisson, da defesa de Gean, o outro preso suspeito de envolvimento na morte de Expedito, adiantou ao Arapuan Verdade e ao ClickPB a alegação de que Gean é inocente. Daniel Alisson narrou ao site que Leon pediu uma moto emprestada a Gean. Gean, então, levou Leon até a casa de seu amigo Nenem, dono da moto, em Bayeux, para que fosse feito o empréstimo do veículo. Leon disse apenas que precisava da moto para fazer umas cobranças, sem especificar do que se tratava.

Ainda conforme o advogado, Leon e Gean se conheceram na campanha das Eleições Municipais 2020, e teriam trabalhado para o partido PV, do qual Ricardinho, sobrinho de Expedito, é filiado e disputava eleição para vereador de Bayeux.

O delegado Vitor Melo informou à reportagem do ClickPB, ontem, que a partir de então só se manifestaria sobre o caso através de coletiva ou por meio da assessoria de imprensa.

O prazo para conclusão do inquérito corre até o dia 9 de janeiro, quando serão completados 30 dias após o assassinato do ex-prefeito Expedito Pereira. Ainda não houve solicitação por parte da Polícia Civil para prorrogação do prazo.

Leon está preso e Gean está foragido, após ter prestado depoimento à Polícia Civil. Advogado de Gean diz que ele não se entrega porque a defesa e o suspeito ainda não tiveram acesso à peça de acusação por parte do delegado Vitor Melo.

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