Título vermelho, já sabe: alguém muda de lado, alguém do Lado Negro prevalece e alguém vai perder a mão! — Foto:Divulgação
O Episódio VIII da saga de Star Wars ganhou nesta segunda-feira (23) um título oficial: The Last Jedi. A continuação direta de Star Wars VIII: O Despertar da Força fomentou uma proliferação de teorias sobre a quem (ou a o quê) o título poderia se referir.
Porque em inglês, “The Last Jedi” não tem plural, não tem gênero. Então pode se referir a um homem, a uma mulher, uma equipe ou até a própria existência dos Jedi. Fica difícil não começar a especular…
E parece que eles nos querem mesmo em dúvida: o perfil brasileiro de Star Wars no Twitter publicou um tweet onde traduziu o título do filme como “O Último Jedi”. No masculino, no singular. O tweet foi posteriormente apagado!
Mas quem poderia ser então o (os) último(s/a/as) Jedi?
Tem um paiol de especulações na Internet sobre como o título poderia se referir a Luke Skywalker, que inclusive é referido como “O Último Jedi” no icônico letreiro que dá início ao filme em O Despertar da Força; Rey (Daisy Ridley), que, seguindo os mesmos passos que Luke deu em O Império Contra-Ataca, encontraria um velho mestre Jedi num planeta estranho, aprenderia a técnica antes do velho morrer.
Kylo Ren poderia se redimir do Lado Negro e até Finn (John Boyega) descobrir-se apto a finalmente usar o sabre de luz direito. Pode ser alguém citado nos inúmeros livros, animações, quadrinhos e games do Universo Expandido. Não dá pra afirmar com certeza que é Luke, né? Se você procurar, você vai achar teorias explicando como esse título se refere até ao Poe Dameron (Oscar Isaacs).
Então eu vou te dizer o que eu acho: a Ordem Jedi vive em frangalhos desde sempre. Volta e meia um grande expoente da ordem desequilibra o universo ao cair nas tentações do Lado Negro. Luke teve uma experiência terrível ao treinar Ben Solo e perder não somente seu melhor pupilo para o Lado Negro quanto todos os demais pupilos que ele matou. Esse tipo de experiência traumatiza (ainda mais considerando o fato que ele se isolou precisamente por causa disso).
O que eu pensei foi em Luke decidir que não quer mais treinar ninguém na Ordem Jedi, muito obrigado, e que, assim como os Sith acabaram e a Primeira Ordem assumiu, alguma “nova ordem”, com uma nova filosofia, surgiria para proteger o lado luminoso da Força. Ah, sim, pois nem só de Jedi e Sith consistem aqueles capazes de sentir e usar a Força.
Basta notar o estardalhaço que Chirrut Îmwe (Donnie Yen), um devoto totalmente destreinado, causou em Rogue One: Uma História Star Wars. E ele pode ter roubado a cena, mas ele não é nem de longe algum tipo de exceção: personagens como Princesa Leia (Carrie Fisher) e Maz Kanata (Lupita Nyong’o) estão aí pra mostrar que os sensitivos à Força devem ser mais numerosos do que se pensa.
Afinal, se não precisa ser um Sith pra pertencer ao Lado Sombrio da Força, talvez não seja necessário ser Jedi pra permanecer no Lado Luminoso.
Deixe nos comentários a que você acha sobre o próximo episódio da mais icônica saga épica do universo geek!
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