Nocaute

Aldo põe fim à rivalidade com Conor: “Ele não vai me enfrentar nunca mais”

Brasileiro diz não ligar para possibilidade do irlandês enfrentar Floyd Mayweather no boxe : " Estou pouco me importando com o que ele vai fazer ou deixar de fazer"

Aldo põe fim à rivalidade com Conor: "Ele não vai me enfrentar nunca mais"

José Aldo — Foto:Divulgação

José Aldo perdeu a invencibilidade de 18 lutas (e o cinturão peso-pena do UFC) para Conor McGregor, em dezembro de 2015, após ser nocauteado em apenas 13 segundos. De lá para cá, o brasileiro venceu Frankie Edgar e conquistou o cinturão interino da divisão, depois retomou o posto de campeão linear, quando o irlandês abdicou do título dos penas para se manter apenas como campeão dos leves.

E apesar de ter desejado muito a revanche contra o irlandês, o atleta da Nova União não acredita que essa luta vá acontecer um dia. Por isso, ele afirmou, durante teleconferência com jornalistas nesta quinta-feira, que está seguindo em frente e que McGregor agora é parte do passado:

– Para mim, por um lado, foi bom, teve a promoção, trouxe dinheiro, mas pelo lado da luta, eu perdi e isso é coisa passada. Isso (nocaute em 13 segundos) nunca mais vai acontecer. O UFC já tentou fazer uma luta, mas ele não aceitou, e não vai aceitar. Tudo o que falarem diferente disso é mentira. Eu procurei tirar o lado bom dessa história, e pronto. Já passou. O cara não quer me enfrentar, e não vai me enfrentar nunca mais. Estou pouco me importando para o que o Conor vai fazer ou deixar de fazer. Sou atleta do UFC e vou seguir a minha carreira adiante – declarou.

Durante a teleconferência, que promoveu o duelo do brasileiro com Max Holloway, na luta principal do UFC Rio, no dia 3 de junho, Aldo voltou a falar sobre as provocações do rival, que chegou a chamá-lo de “Waldo” (como é conhecido o personagem “Wally” dos livros infanto-juvenis “Onde está Wally?” nos EUA).

– Falar, todo mundo fala. Ele está tentando se promover falando. Mas nós sabemos o que acontece com quem fala muito antes das lutas. Não tenho nenhum sentimento com relação ao que ele fala, mas acho bom para a promoção da luta. O meu sentimento é de tranquilidade. A luta vai ser no Rio, meu treinamento está feito e a hora está chegando. Já lutei com vários caras parecidos com ele. Mas na época do WEC eu também enfrentei caras altos, baixos, de todo tipo. Me preparei com lutadores com as características parecidas com as dele. Nada vai me surpreender.

O brasileiro também falou sobre os planos para o futuro após o combate contra o havaiano, e revelou que ainda não desistiu do sonho de seguir carreira no boxe profissional:

– Quero lutar, fazer essa luta e defender o meu cinturão. É mais um desafio. Depois disso eu vou pensar nos outros desafios em outras divisões de peso. Lutar boxe é um objetivo pessoal que eu tenho. Quero fazer isso no futuro, mas isso vai depender do UFC. Eu não quero lutar contra um cara especificamente. Quero fazer uma carreira no boxe, mas para isso eu preciso de uma autorização do UFC. Vamos ver como as coisas vão acontecer – finalizou.

UFC 212
3 de junho, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL (a partir de 23h, horário de Brasília):
Peso-pena: José Aldo x Max Holloway
Peso-palha: Cláudia Gadelha x Karolina Kowalkiewicz
Peso-médio: Vitor Belfort x Nate Marquardt
Peso-médio: Paulo Borrachinha x Oluwale Bamgbose
Peso-meio-médio: Erick Silva x Yancy Medeiros
CARD PRELIMINAR (a partir de 19h30, horário de Brasília):
Peso-galo: Raphael Assunção x Marlon Moraes
Peso-médio: Antônio Cara de Sapato x Eric Spicely
Peso-galo: Johnny Eduardo x Mathew Lopez
Peso-galo: Iuri Marajó x Brian Kelleher
Peso-palha: Viviane Sucuri x Jamie Moyle
Peso-meio-médio: Luan Chagas x Jim Wallhead
Peso-galo: Marco Beltrán x Deiveson Alcântara

Fonte: Portal Combate

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