Nocaute

Após vencer Lobov, Swanson quer disputa de cinturão contra José Aldo

Peso-pena americano diz que torcerá para o brasileiro contra Max Holloway para poder vingar a derrota que sofreu no WEC, em 2009, quando foi nocauteado em apenas 8s

Após vencer Lobov, Swanson quer disputa de cinturão contra José Aldo

Cub Swanson — Foto:Divulgação

Vitorioso na luta principal do UFC Nashville, no último sábado, contra Artem Lobov, o peso-pena Cub Swanson está de olho em uma inédita para ele disputa de cinturão. Tendo sido derrotado tanto por José Aldo quanto por Max Holloway, que disputam o título da categoria no UFC 212, no Rio de Janeiro, dia 3 de junho, o americano garantiu, em entrevista coletiva após o evento, que ambos estão entalados na sua garganta, e que sua torcida será pelo brasileiro.

– Já perdi para os dois, então ambos estão entalados na minha garganta. NUnca lutei por um cinturão na minha carreira, então isso é algo que pretendo ter a oportunidade de fazer. Para a divisão, é melhor que Holloway vença, haverá mais repercussão. Mas minhas chances de lutar pelo cinturão são maiores se Aldo vencer, porque não haverá a chance de uma revanche e coisas assim.

Analisando uma possível revanche contra José Aldo, que o nocauteou em apenas 8s de luta quando ambos se enfrentaram ainda pelo extinto WEC, Swanson disse que seria uma grande luta, e que a derrota para o atual campeão dos penas do UFC o moldou no que ele é hoje.

– Seria uma grande luta. Venho estudando Aldo há muito tempo, e sei no que ele eu somos bons. Sei também que posso transformar qualquer luta em uma guerra para fazer prevalecer a minha luta. Seria um casamento de luta interessante para mim. Estou empolgado em enfrentá-lo novamente. Aprendi muitas lições desde aquela luta, e alguma me moldaram em ser o que sou hoje. Todas as minhas derrotas me ensinaram algo, mas dessa eu tirei muitas lições em particular. Por isso quero essa revanche.

Perguntado sobre como encarou a luta contra Max Holloway, Swanson revelou não ter ficado nervoso, e elegeu a calma excessiva como um dos fatores que o levaram à derrota.

– A luta contra Holloway foi uma batalha mental. Foi engraçado, porque durante toda a minha carreira eu tive medo de ficar nervoso. Eu pensava: “Quando se chega ao ponto de não ficar nem um pouco nervoso?”. E percebi, nas lutas contra Frankie Edgar e Max Holloway, que eu não estava nem um pouco nervoso, e perdi as duas. Aquele medo que sentimos antes das lutas aguça os seus sentidos, te deixa atento e te faz lutar em um outro nível. Mas ele pode se transformar naquele medo que te paralisa, ou na empolgação que transforma aquela noite na melhor da sua vida. Foi isso o que eu consegui fazer. Consegui transformar a pressão em motivação, e não em apreensão ou no medo de passar vergonha em rede nacional. Depois que dominei o medo e o nervosismo, progredi a cada luta.

Para o americano, a luta contra Artem Lobov – sua quarta vitória consecutiva – lhe deu a chance de aparecer ao máximo na mídia, e foi uma espécie de treino mental para uma eventual disputa de cinturão que, na opinião de Swanson, deve acontecer em dezembro de 2017 ou no começo de 2018.

– Era a minha chance de lutar cinco rounds e conseguir o máximo de mídia possível. Eu cumpri todos os compromissos com a imprensa e mantive a atitude positiva. Foi um treino mental para disputar o cinturão. Foi assim que eu encarei o período anterior à luta. Sabia que Artem não entraria para brincar e viria forte desde o começo, mas também sei que sou mais completo e mais experiente que ele, e que conseguiria realizar todos os compromissos de mídia e treinar para cinco rounds. Agora vou tirar férias, mas vou continuar treinando. Tem muita gente boa nessa categoria, e eu estou gostando de lutar nessa fase da minha carreira. Me sinto mais inteligente, e gosto de me desafiar. Mas, colocando os pés no chão, devo voltar a lutar apenas em dezembro ou no começo de 2018.

Confira os resultados completos do UFC Nashville:
UFC Fight Night
22 de abril, em Nashville (EUA)
CARD PRINCIPAL
Cub Swanson venceu Artem Lobov por decisão unânime (49-46, 49-46 e 50-45)
Al Iaquinta venceu Diego Sanchez por nocaute a 1m38s do R1
Ovince Saint Preux venceu Marcos Pezão por finalização aos 2m11s do R2
John Dodson venceu Eddie Wineland por decisão unânime (29-28, 30-27 e 30-27)
Stevie Ray venceu Joe Lauzon por decisão majoritária (29-27, 28-27 e 28-28)
Mike Perry venceu Jake Ellenberger por nocaute a 1m05s do R2
CARD PRELIMINAR
Thales Leites venceu Sam Alvey por decisão unânime (triplo 30-27)
Brandon Moreno venceu Dustin Ortiz por finalização aos 4m06s do R2 
Scott Holtzman venceu Michael McBride por decisão unânime (30-27, 30-27 e 30-26)
Danielle Taylor venceu Jessica Penne por decisão unânime (triplo 29-28)
Alexis Davis venceu Cindy Dandois por decisão unânime (triplo 29-28)
Bryan Barberena venceu Joe Proctor por nocaute técnico aos 3m30s do R1
Hector Sandoval venceu Matt Schnell por nocaute aos 4m24s do R1

Fonte: Portal Combate

COMPARTILHE

Bombando em Nocaute

1

Nocaute

Boxeador aposta na própria vitória e ganha um total de R$ 258 milhões com luta

2

Nocaute

Jiri Prochazka pede revanche com Alex Poatan “o mais rápido possível”

3

Nocaute

“Pensei que tinha apagado”, diz Charles do Bronx sobre Tsarukyan no UFC 300

4

Nocaute

UFC 300: Poatan nocauteia Jamahal Hill no primeiro round e pede vaga no UFC Rio

5

Nocaute

PFL: após “correria” em 2023, Bruno Robusto aposta no planejamento para faturar título