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Cormier aprova possível luta com Glover, e adverte Oezdemir: “Não é a hora dele”

Campeão meio-pesado acredita que próximo rival - caso mantenha o título diante de suíço - seria Gustafsson, mas sinaliza com duelo contra brasileiro caso sueco não esteja ainda pronto para lutar

Cormier aprova possível luta com Glover, e adverte Oezdemir: "Não é a hora dele"

No próximo sábado, Daniel Cormier defenderá pela terceira vez o cinturão da categoria meio-pesado (até 93kg) do Ultimate. Diante dele estará o suíço Volkan Oezdemir. Mas o lutador americano de 38 anos não se furta de falar sobre o depois dessa luta pelo UFC 220, em Boston. Em entrevista exclusiva ao Combate.com, Cormier sinalizou positivamente para um duelo com o brasileiro Glover Teixeira, número 3 do ranking da divisão.

– Alexander (Gustafsson) deve ser o próximo ao cinturão, depois do Volkan, se ele estiver saudável. Mas por que não o Glover? Ele teve uma vitória impressionante e está nesse jogo há muito tempo. Se eu enfrentar o Glover Teixeira e derrotá-lo após derrotar o Oezdemir, terei vencido todo mundo da minha geração, com exceção do Jones. Seria uma honra competir contra o Glover. Não me oporia nem um pouco a essa luta – garantiu.

De volta ao próximo adversário, Cormier fez questão de lembrar que a equipe do suíço já participou de outros camps para enfrentá-lo. Anthony Johnson, que fazia parte da Combat Club, na Flórida, onde Oezdemir treina, já enfrentou o campeão duas vezes e foi derrotado em ambas. Numa outra oportunidade, uma luta entre eles foi cancelada.

– Ele é um cara muito duro, bate forte e vem de uma ótima equipe. Obviamente está treinando forte, de forma inteligente. Há várias coisas que preciso tomar cuidado. Uma coisa é que essa é a quarta vez que o time dele está tendo a oportunidade de treinar para me encarar. Três lutas com Anthony Johnson (uma foi cancelada e adiada, após lesão de Cormier) e agora essa. Então, tenho que pensar que em algum momento eles podem desvendar algumas coisas que faço. Esse é outro aspecto dessa luta que acho que as pessoas não estão prestando atenção.

Apesar dos elogios ao adversário, que perdeu apenas uma vez em 16 lutas na carreira, Cormier se vê num nível diferente hoje.

– Espere pelo melhor Daniel Cormier que vocês já viram. Olhe para a luta contra o Dan Henderson, para a luta contra o Alexander Gustafsson e multiplique. Vou estar melhor do que nunca e, quando a luta começar, o Oezdemir vai perceber que sou de um nível diferente. O esporte é feito de diferentes níveis e ele pode ser tão bom quanto eu talvez no futuro, mas agora não é a hora dele.

Sobre a diferença de idade entre eles, que é de dez anos, Daniel Cormier lembra que isso tem sido comum na sua carreira.

– Lutei com caras mais novo, estou lutando com caras mais novos todo esse tempo. Gustafsson tinha 26 anos quando lutei com ele e eu 36, quase 37. Isso foi há 1 ano e meio. Não me preocupo muito com idade, sei quem eu sou, o que trago para a luta, o tipo de lutador que sou. E sei que ele está encrencado.

Cormier teve o cinturão meio-pesado de volta depois que Jon Jones foi flagrado em exame antidoping em agosto do ano passado. Jones tinha vencido Cormier e unificado os títulos depois de conquistar o interino contra St. Preux. Em setembro, DC teve o cinturão devolvido pelo UFC após a luta com Jones ser transformada em “sem resultado”.

– Foi ótimo. Pude me dedicar ao papel de pai, não tinha feito isso há um tempo. Fiquei em casa com os meus filhos, pude curtir minha esposa. Nós tivemos a nossa lua de mel, viajei para alguns lugares. Fiz um monte de coisas. Fui ao Brasil pela primeira vez para atuar como comentarista. Tirei um tempo para mim longe do esporte e fiz com que sentisse falta disso tudo. Você precisa sentir falta do que faz, especialmente quando é algo como isso. E senti falta e agora estou de volta, pronto para lutar de novo. Sinto como se estivesse de volta ao lugar a que pertenço. É o meu lugar – concluiu.

Fonte: Combate.com

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