Nocaute

Deiveson Figueiredo revela mágoa com Brandon Moreno: “Não vejo nível nele. Vou nocautear”

Campeão peso-mosca do UFC comenta vitória sobre Alex Perez e revela plano de fazer cinco defesas de cinturão antes de subir para o peso-galo: "Só eu sei o que passo para bater o peso".

Deiveson Figueiredo revela mágoa com Brandon Moreno: "Não vejo nível nele. Vou nocautear"

Após mais uma atuação arrasadora, finalizando o americano Alex Perez em sua primeira defesa do cinturão peso-mosca do UFC, Deiveson Figueiredo surpreendeu a todos ao pedir, na entrevista pós-luta no UFC 255, para lutar novamente em dezembro. Tendo o desejo atendido por Dana White, que já marcou a sua luta contra o mexicano Brandon Moreno para o último evento numerado de 2020, em 12 de dezembro, o paraense falou sobre o próximo rival com exclusividade ao Combate, e não escondeu a rivalidade existente entre os dois.

– Brandon Moreno é um desafio para mim. Há uns anos atrás me desafiou, e sou meio magoado com ele. Quero conversar dentro do octógono, é lá que vamos resolver. Vamos colocar em pratos limpos. Eu vi a luta dele hoje. Não gosto nem de falar, não vejo nível nele para mim. É um cara que vou nocautear.

Analisando a luta contra Perez, o campeão atribuiu à luta marajoara e ao seu instinto assassino a transição para a perna do americano junto à grade pouco antes de encaixar a guilhotina que acabou com a luta. Segundo Deiveson, a promessa de finalizar o rival no primeiro round teria que ser cumprida.

– Meu instinto selvagem me faz ser esse cara que faz os malabarismos incríveis. Só eu vendo depois para falar, comentar. Eu usei minha luta marajoara ali, ele trouxe a cabeça para o lado que não deveria. Eu fui para uma chave de tornozelo, algo assim. Depois eu vi que não funcionaria, abandonei a posição e levantei. Quando eu quis levantar, ele foi para as costas e, para eu não deixar, cedi a perna para ele ir para o single leg. Dali eu peguei na guilhotina e não deixei escapar, tinha que terminar a luta ali. Eu falei que finalizaria ele no primeiro round, tinha que cumprir com a minha palavra. É uma posição que faço constantemente, treino muito para as minhas lutas. Eu sabia que o Perez ia querer me colocar para baixo, então trouxe a guilhotina bem afiada. Não me machuquei, não machuquei ele, acabou no primeiro round.

Atuando pela primeira vez em Las Vegas, Figueiredo disse que sua vontade era conhecer a cidade e relaxar um pouco após ter ficado todo o tempo concentrado nos treinos e no corte de peso. A dificuldade para atingir o limite do peso-mosca (56,7kg) fez com que o campeão estabelecesse um limite de cinco defesas de cinturão antes de subir para o peso-galo.

– É a minha primeira vez em Las Vegas, estou louco para sair e conhecer a cidade. Desde que cheguei não quis ir para nenhum local sem ser a sala de treino, para sair daqui feliz com o cinturão. Esse cinturão representa muita coisa, só eu sei o que passo para bater o peso, ficar tanto tempo de dieta. Esse é o preço que pago. Pra todo o sofrimento lá de trás, essa é a felicidade no fim da tempestade. Falei que ia fazer cinco (defesas), uma já foi. Vou fazer mais quatro e subir.

Logo após a entrevista, o campeão se encontrou com Valentina Shevchenko, a campeã peso-mosca da organização, que havia vencido Jennifer Maia no co-evento principal da noite, e posou para fotos. Deiveson não escondeu a admiração pela colega.

– Foi bem legal, sou fã dela (Valentina) há vários eventos. Lutar aqui no mesmo card que ela foi bem legal mesmo. Sou fã dela.

Fonte: Combate.com

COMPARTILHE

Bombando em Nocaute

1

Nocaute

Boxeador aposta na própria vitória e ganha um total de R$ 258 milhões com luta

2

Nocaute

Jiri Prochazka pede revanche com Alex Poatan “o mais rápido possível”

3

Nocaute

“Pensei que tinha apagado”, diz Charles do Bronx sobre Tsarukyan no UFC 300

4

Nocaute

UFC 300: Poatan nocauteia Jamahal Hill no primeiro round e pede vaga no UFC Rio

5

Nocaute

PFL: após “correria” em 2023, Bruno Robusto aposta no planejamento para faturar título