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Dos Anjos exalta “guerra” com Moicano, admite nervosismo e cita McGregor sobre futuro

Ex-campeão diz que rival vendeu luta caro após pegar duelo quatro dias antes, cita pressão pela vitória após 16 meses sem lutar e pede luta que o motive: "Queria nomes que me dessem prazer de ir treinar".

Dos Anjos exalta "guerra" com Moicano, admite nervosismo e cita McGregor sobre futuro

Rafael dos Anjos viveu um turbilhão de emoções nas últimas semanas, com adiamento de luta e mudança de adversário quatro dias antes do compromisso deste sábado, mas o desfecho foi uma grande vitória no UFC 272, em Las Vegas. Há 16 meses sem lutar, ele dominou Renato Moicano por quase toda a luta e venceu por decisão unânime (49-45, 49-44 e 50-44). Foi uma verdadeira guerra brasileira no octógono mais famoso do mundo.

– Foi uma luta difícil! Estava treinando para lutar com um cara totalmente diferente (Rafael Fiziev), o Moicano entrou com quatro dias, eu há 16 meses parado… Foi uma guerra! Parece que ele entrou sem muito a perder, o cara acaba que rende melhor, só tenho a agradecer a ele por essa luta, vendeu caro, uma luta dura, mas graças a Deus saí com a vitória – disse Dos Anjos em entrevista.

Rafael dominou a luta nos quatro primeiros rounds e tinha a vitória seguro indo para as mãos dos juízes. No quinto round, depois de quase o árbitro Marc Goddard encerrar o duelo pela condição física bastante castigada de Moicano, o adversário tirou forças para levar perigo a Dos Anjos. A luta aconteceu no peso-casado até 72,6kg.

– Tomei um soco dentro do olho mesmo. O Dedé falou para mim “não se arrisca muito, deixa ele vir, deixa ele vir”, acabou que parece que eu diminuí, tentei cercar muito, me senti um pouco enferrujado depois de 16 meses, estava ansioso demais, há muito tempo parado, muita responsabilidade em cima, isso pesou um pouco em mim. Mas achei que o juiz pararia a luta, mas Moicano é duro, vendeu caro!

Aos 37 anos, o ex-campeão peso-leve (até 70kg) fez neste fim de semana sua luta de número 44 na carreira e a 31ª no UFC. Depois de dez anos nos EUA, ele voltou ao Brasil para integrar a Nova União no Rio de Janeiro.

– Já estou lá, fiz essa mudança toda, caramba “tem que ganhar a luta” para ter certeza de que fiz a escolha certa. O Dedé (Pederneiras, líder da Nova União) mesmo pegou a minha mão para fazer a bandagem e falou “tá ansioso”, minha mão tava gelada, suando, mesmo sendo hoje minha 44ª luta, mesmo assim ainda estava sentindo um pouco de nervosismo (…).

Na entrevista, que aconteceu antes da luta principal entre Colby Covington e Jorge Masvidal, acontecer, Dos Anjos sinalizou com possíveis próximos adversários.

– Masvidal ganhando aí…muita gente fala que sou outro “BMF” (lutador mais durão) por ter aceitado qualquer luta, lutado com todo mundo, de repente essa luta…tem que ver o que o UFC tem para mim. Tem o Conor (McGregor) aí também, enquanto a luta de cinturão já está marcada (entre Charles do Bronx e Justin Gaethje)… Quero lutas que me deem prazer de treinar, não tirando ninguém para nada, mas sou um cara muito experimentado, já fui campeão de uma categoria, lutei pelo cinturão na de cima, então queria nomes que me dessem prazer de ir para a academia treinar. Esses dois nomes seriam legais – completou Rafael, ainda antes da derrotada de Masvidal no UFC 272.

Fonte: Combate.com

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