Nocaute

Flagrada em exame antidoping, Duda Cowboyzinha é suspensa por 2 anos e cortada pelo UFC

Manager de atleta, Alex Davis diz que resultado é fruto de suplemento contaminado, mas que não teve como testar para comprovar e, por isso, não apelaram decisão.

Flagrada em exame antidoping, Duda Cowboyzinha é suspensa por 2 anos e cortada pelo UFC

A brasileira Duda “Cowboyzinha” Santana não é mais lutadora do UFC. Segundo seu manager, Alex Davis, a peso-galo foi flagrada num exame antidoping administrado pela Agência Antidoping dos EUA (USADA, na sigla em inglês) e suspensa pela entidade por dois anos; posteriormente, o Ultimate encerrou o vínculo com a atleta.

O site americano “MMA Fighting” foi o primeiro a noticiar o caso. Cowboyzinha teve resultado positivo para Ligandrol, ou LGD-4033, um modulador seletivo de receptor androgênico que está incluído na classe de agentes anabólicos na Lista Proibida do UFC. O exame foi realizado fora de período de competição, no dia 11 de fevereiro deste ano, e a suspensão de dois anos é retroativa a esta data.

O UFC e a USADA não fizeram anúncios oficiais sobre a questão, mas Davis garante que o caso já está consolidado. O manager disse que Cowboyzinha é vítima de um suplemento contaminado, mas que não teve condições de recorrer.

– Ela é muito pobre e acabou comprando suplementos de fontes não confiáveis, resultando em outro caso de suplemento contaminado. Nós acreditamos na inocência dela, mas temos que seguir o que a USADA determinou e servir a suspensão. Nós não recorremos. Nós tentamos, mas não conseguimos encontrar a origem (da substância) porque ela tinha jogado fora alguns dos suplementos – explicou Davis, que expressou fé na recuperação da atleta.

– Ela é muito talentosa e vai dar a volta por cima disso. Nós não vamos desistir dela.

Eduarda “Cowboyzinha” Santana, 24, tem apenas quatro lutas de MMA na carreira, com três vitórias e uma derrota. O revés foi em sua única luta pelo UFC, em junho de 2019, contra Bea Malecki. O caminho da carioca até o Ultimate foi conturbada, como contou o Esporte Espetacular no ano passado: ela estava escalada para o Contender Series Brasil em 2018, mas problemas com o visto para os EUA a impediram de viajar a Las Vegas para lutar. Após lidar com a depressão causada pela decepção, ela deu a volta por cima e assinou diretamente com o UFC em 2019.

Depois da derrota para Malecki, Cowboyzinha teve lutas contra Leah Letson, Tracy Cortez e Sarah Alpar canceladas por conta de lesões. No início do isolamento por causa da Covid-19, a lutadora relatou dificuldades financeiras em entrevista ao Combate.com, e alguns colegas de profissão do UFC fizeram uma “vaquinha” para ajudá-la.

Fonte: Combate.com

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