Vinda de três derrotas antes de enfrentar – e vencer – Bethe Correia em Singapura, Holly Holm disse, em entrevista ao programa “MMA Hour”, que voltar a vencer era uma questão inegociável em sua cabeça. Assim como sua paixão pela luta.
– Era uma situação nova para mim, na qual eu jamais havia pensado em estar. Indo para aquela luta, eu me dizia que não havia sequer a opção de perder. Nem em sonho. Eu me dizia: “Você vai lá e vai vencer!” Não havia mais nada na minha cabeça. A verdade é que sou apaixonada pela luta. Quero lutar enquanto essa paixão existir, e enquanto me derem a oportunidade de continuar. A aposentadoria ainda não passa pela minha cabeça.
Holm garantiu que lutar por um cinturão, seja ele dos galos ou dos penas, está em seus planos. Mas ela não pretende “ziguezaguear” entre as duas categorias.
– Seria legal voltar a lutar pelo cinturão. Se aparecer a chance, ótimo. Estou ansiosa para saber quem será a minha próxima adversária, e ver a partir daí qual será o meu caminho. Lutar pelos cinturões peso-galo ou peso-pena? Eu sou dessas! Mas não gostaria de ficar alternando lutas entre as duas categorias. Se eu for lutar no peso-galo, tenho que me manter o mais leve possível. Meu peso normal gira em torno de 67kg, 67,5kg antes do corte mais forte, que acontece na semana antes da luta. Esse seria preticamente o peso que eu teria que bater para lutar no peso-pena (65,7kg). Estou aberta a lutar nas duas categorias, mas não quero ficar indo de uma para a outra.
O tempo que passou sem vencer – cerca de um ano e meio, entre a vitória histórica sobre Ronda Rousey e o nocaute sobre Bethe Correia – incomodou Holm. A americana disse que a dor de perder três lutas seguidas fez com que a alegria pela vitória fosse ainda maior, principalmente pela alegria que ela pôde dar à sua equipe.
– Eu fiquei com aquilo engasgado por um ano e meio. Mas ter a recompensa por tanto treino e tanto esforço é algo difícil de explicar. Como sempre digo, eu quero melhorar sempre, e foi muito bom conseguir, não só por mim, mas pela minha equipe. Foi ótimo dar aquela alegria a eles. Eles fizeram tanto por mim, dedicaram tanto tempo e investiram tanto na minha preparação que eu queria muito retribuir. Queria que eles sentissem aquela vitória como sendo deles também.
Fonte: Portal Combate