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Lara Procópio aposta no jogo de chão para derrotar Molly McCann: “Quero levar o calcanhar dela”

Brasileira luta neste sábado no Ultimate, em Las Vegas, e quer se reabilitar de derrota sofrida em sua estreia na organização.

Lara Procópio aposta no jogo de chão para derrotar Molly McCann: "Quero levar o calcanhar dela"

Lara Procópio estará em ação neste sábado no UFC Overeem x Volkov, em Las Vegas, e terá Molly McCann pela frente, no card preliminar do evento. Em entrevista exclusiva ao Combate, a brasileira contou que está chegando muito bem preparada para o duelo.

– A gente conseguiu se estruturar, fechar um grupo e treinar. Por mais que os tempos não estejam ajudando muito, por causa da pandemia, conseguimos nos estruturar. Fiquei sabendo dessa luta com 17 semanas de antecedência, então tivemos tempo de sobra pra treinar e descansar. Por mais que esta situação (pandemia) não estava favorecendo, esse tempo foi muito bom pra mim. Pude fazer um camp excelente.

Em 2020, Lara acabou suspensa por seis meses ao testar positivo em um exame antidoping. Porém, após o resultado do teste, a lutadora apresentou os suplementos que utilizava em sua dieta e comprovou que a substância apontada (Ostarina) não era indicada no produto, o que causou uma ingestão acidental por parte dela. Com isso, sua punição foi de seis meses e a pena foi toda cumprida.

– Em 2020, além da pandemia, ainda tive esse problema de doping. No início do ano, estava bem motivada e feliz, com a expectativa a mil. Em fevereiro fiquei sabendo que ia lutar em maio, então quando eu estava no começo do camp veio a pandemia. No dia que a academia ia fechar por causa da pandemia, eu recebi um email me avisando que caí no doping. Eu nunca tomei nenhuma substância, nem antes de estar no UFC. Fiquei seis meses tentando recorrer para provar que não tomei nada, pegava atestados médicos, aí consegui levar meus suplementos para o laboratório da USADA e eles confirmaram que tinha uma substância proibida. Eu ia pegar uma punição de dois anos, mas reduziram para seis meses. Quando eles me notificaram que a punição seria de seis meses, faltavam só dois dias pra terminar esse período. Mas graças a Deus que eu consegui provar, porque se pego dois anos sem nunca ter feito nada ia ficar muito chateada. Algumas semanas depois, pedi uma luta e fecharam agora dia 6. Fiquei muito feliz.

Adversária desta sábado, Molly McCann tem cinco lutas no UFC (três vitórias e duas derrotas), e a maior experiência da lutadora inglesa acaba se tornando uma vitrine para ela ter seu jogo analisado com mais detalhes por Lara.

– Tive muito tempo pra estudar a Molly. Ela é uma atleta muito agressiva, gosta de ir pra cima o tempo todo, gosta desse clima de provocação, de cair na porrada. Porém, ela tem muitas brechas no jiu-jítsu e no jogo de chão. Acho que ela vai tentar botar uma pressão no primeiro round, mas não vai conseguir manter essa pressão, principalmente por causa da pandemia, porque não teve um treino pra manter esse gás em dia. Então acho que o primeiro round vai ser muito decisivo, ela vai vir com tudo. Eu vou ser muito inteligente pra administrar esse ímpeto dela. E o meu jogo é agarrar e finalizar, que é onde eu vejo que ela tem um déficit.

Fonte: Combate.com

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