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Marlon Moraes se emociona na Gávea e revela ouvir torcida do Fla antes das lutas

Em visita à sede do clube do coração, peso-galo do UFC exalta seu maior ídolo rubro-negro: "O símbolo de ser torcedor veio com o Romário. Foi um dos maiores que vi jogar"

Marlon Moraes se emociona na Gávea e revela ouvir torcida do Fla antes das lutas

A gravação para o Sensei Combate ainda nem tinha começado para Marlon Moraes na Gávea, numa visita à exposição interativa chamada “Fla Memória”, e o lutador peso-galo (até 61kg) do UFC já não escondia a emoção ao visitar pela primeira vez a sede do clube de coração. Numa conversa informal, já disparou: “Chorei naquele gol do Pet”, disse, ao relembrar o gol marcante do sérvio Petkovic na final do Campeonato Carioca de 2001, contra o Vasco. Dali em diante, os olhos de Marlon brilhariam cada vez mais.

Ao chegar na sede do Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, Marlon já se deparou com uma estátua do maior ídolo rubro-negro, e não se furtou a reverenciar Zico com os braços. Apesar do reconhecimento, lembra que foi outro craque que fez sua relação com o clube se tornar uma paixão.

E foi com o Baixinho em campo que Marlon Moraes teve a primeira oportunidade de ver o Flamengo jogar. Ainda morando em Nova Friburgo, onde nasceu, o lutador foi ao estádio Eduardo Guinle e assistiu o Flamengo enfrentar o Friburguense no dia 19 de maio de 1999, pelo Campeonato Carioca. A vitória rubro-negra por 3 a 2 ainda teve um gol de pênalti de Romário.

-Um jogo que marcou muito foi em Nova Friburgo, o Romário marcou um gol e foi muito bacana. Eu estava no estádio, esse jogo foi muito legal. Tive a oportunidade de conhecer o próprio Romário, no treino peguei um autógrafo. Não tinha máquina naquela época para tirar foto, mas o autógrafo eu tinha. Se bobear, ainda tenho – contou o lutador, ex-campeão do WSOF e dono de um cartel com 21 vitórias, cinco derrotas e um empate.

Morando nos Estados Unidos, em Nova Jersey, no estado de Nova York, Marlon Moraes costuma assistir aos jogos do Flamengo pela Globo Internacional. Mas, mesmo em casa, já encontra rivalidade. Mas ele garante que o filho Rafael ficou do seu lado da família.

– Tem uma torcida lá em casa de 50%, da minha esposa Izabella, que é Vasco, mas ela já desistiu, porque meu filho é 100% Flamengo. Ela é Vasco por causa do pai, mas nem assiste, não sabe nada. Só dá briga quando ela pergunta quanto está o jogo, que sempre o Flamengo está perdendo. Falo para ela: “Nunca pergunte, por favor!” – contou o lutador de 30 anos.

Num passeio acompanhado pelo guia Thiago Santos pela “Fla Memória”, Marlon Moraes escalou times campeões pelo Flamengo e impressionou pelo conhecimento. Ao mesmo tempo, nunca teve a oportunidade de acompanhar a equipe num jogo no Maracanã. Ele espera realizar o sonho em breve.

– Nunca fui ao Maracanã. Não consigo parar, sempre que venho aqui fico com minha família em Friburgo. Mas já prometi a mim mesmo que na próxima visita ao Brasil vou assistir a um jogo do Flamengo. Vai ser bacana, fico só tentando imaginar! Ali no museu já fiquei emocionado, imagina dentro do campo com toda aquela torcida!

Apesar de morar distante do Rio de Janeiro, Marlon Moraes não tem só a rivalidade familiar. Muito amigo do lutador Edson Barboza – também nascido em Nova Friburgo -, torcedor do Botafogo, eles não costumam assistir aos jogos juntos.

– Rivalidade total! Ninguém vê o jogo do time do outro juntos, porque fala que dá azar. Ele diz: “Não vê jogo do Botafogo comigo, senão o Botafogo vai perder”. É uma rivalidade bacana.

Vindo de três vitórias seguidas no Ultimate, onde já fez quatro lutas, Marlon vive a expectativa de ser um desafiante ao cinturão do campeão TJ Dillashaw. O lutador admitiu que entrar com o hino do Flamengo no octógono é uma possibilidade, e ainda revelou um ritual antes das lutas.

– Gosto de ouvir o grito da torcida, dá uma vibrada. Não sei explicar, mas vem aquela energia que a gente precisa: “Vambora, é hoje!”.

Ao final da visita ao Flamengo, na sala com troféus e camisas históricas, Marlon Moraes foi surpreendido: ganhou uma carta especial do clube, acompanhada de uma camisa oficial com o seu nome e uma bandeira. Emocionado, terminou a visita “sem palavras” e com os olhos marejados com o carinho recebido. Marlon Moraes ainda prometeu buscar o cinturão do UFC para levar uma réplica para a Gávea. Quem sabe, mais uma conquista para a sala de troféus do Clube de Regatas do Flamengo.

Fonte: Combate.com

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