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Maurício Shogun prega respeito a Paul Craig, e garante: “Nunca estive tão bem no UFC”

Ex-campeão dos meio-pesados exalta boa fase no octógono para reencontro em Las Vegas com adversário que enfrentou no ano passado e acabou empatando em São Paulo.

Maurício Shogun prega respeito a Paul Craig, e garante: “Nunca estive tão bem no UFC”

Maurício Shogun sobe ao octógono do UFC neste sábado, em Las Vegas, para encarar Paul Craig, em um duelo válido pela divisão dos meio-pesados. Esta será a segunda vez em que eles se encontram, já que empataram no confronto anterior, em São Paulo, no ano passado.

– A gente fez o camp em Maringá. Foi igual pra minha luta com o (Rogério) Minotouro (em julho). Na luta com o Minotouro, São Paulo estava um caos por causa do covid, então por isso fomos pra lá, levamos meu octógono oficial que ficava em São Paulo e então desta vez fizemos o camp em Maringá de novo. Lá também tem covid, mas em São Paulo está bem pior na questão de ir a um restaurante, ficar em hotel, etc. Iria me expor mais.

Shogun acredita que venceu o combate anterior contra Craig, em que os jurados deram empate, mas reconhece que teve um duro adversário pela frente e espera mais uma luta difícil contra o lutador escocês.

– Eu achei que venci aquela luta. Todas as pessoas com quem eu conversei também acharam que eu venci. Mas a gente não tem esse controle do resultado. Agora é outra luta, outro momento, sei que o Paul Craig vai vir bem preparado. Mas será outra luta. Ele é um cara grande, alto e que gosta muito de jiu-jítsu, se sente confortável por baixo, gosta do chão. Eu já o conhecia da outra luta, agora estudei de novo o jogo dele. Sei que vai ser uma luta dura. Ele é um cara duro, jovem.

– A estratégia que a gente treinou pra essa luta é de não ser surpreendido. Estou pronto em pé, no chão, na parte de wrestling, na parte de grade. E essa é nossa estratégia, estar pronto em todas as áreas. Eu espero uma luta dura com ele, e sei que posso vencê-lo. Com todo respeito a ele.

No combate em que empatou com Craig, Shogun revela que foi surpreendido por uma inédita lesão nos segundos iniciais do confronto.

– Naquela luta eu rasguei o músculo da minha coxa nos primeiros vinte segundos da luta. Na hora eu achei que fosse uma câimbra, pois nunca tinha passado por isso antes e não tinha entendido, mas no outro dia estava com a parte de trás da coxa toda preta. Foi uma rasgadura mesmo. Isso me atrapalhou em toda a luta pra me movimentar e tudo mais.

Aos 38 anos, Shogun conta com 39 lutas na carreira, títulos do Pride e do UFC, mas garante que aposentadoria ainda não passa pela sua cabeça e que está em ótima forma para seguir atuando no octógono.

– Eu sou uma das últimas pessoas do Pride que ainda lutam. Mas as pessoas não entendem que eu comecei muito cedo no Pride. Eu tinha apenas 23 anos. Agora eu estou com 38, mas não me considero um cara velho. Tem pessoas que estavam no auge aos 40, como o (Fabrício) Werdum e o Demian (Maia). É de cada um. Eu nunca estive tão bem no UFC como estou agora. Nas últimas sete lutas, eu venci cinco, empatei uma e perdi uma. Desde quando entrei no UFC em 2009 não estive tão bem. Acho que as pessoas pegam um pouco no meu pé porque me viam lutando desde o Pride até agora. Mas é uma escolha muito pessoal de cada um, esse negócio de parar.

Sem Jon Jones, que subiu de categoria, e Daniel Cormier, que se aposentou, a divisão dos meio-pesados do UFC ganhou novos ares, com Jan Blachowicz como campeão, Israel Adesanya como provável desafiante, além de Glover Teixeira em ótima forma após finalizar Thiago Marreta. Shogun admite que sua história no MMA pode favorece-lo para postular, em breve, um title-shot, mas reconhece que este ainda não é o momento para isso.

– Eu não penso em cinturão, mas sei que pela minha história talvez encurtaria meu caminho até lá. Mas realmente não penso nisso agora, penso no Paul Craig. Depois da luta vejo o que penso, mas meu foco agora é nele 100%. E eu tenho que ser humilde em reconhecer que há pessoas que merecem mais do que eu essa chance.

Fonte: combate.com

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