O peso-pesado russo Ruslan Magomedov entrou para a história neste 1º de abril, mas de forma negativa. O lutador europeu é o primeiro a receber a pena máxima da Agência Antidoping dos EUA (USADA, na sigla em inglês), responsável pelo controle de substâncias proibidas no UFC: banimento vitalício do octógono. A entidade anunciou nesta segunda-feira a punição, causada por reincidência em resultados positivos para doping e porque o russo se negou a se submeter a novo exame em fevereiro passado.
Ruslan Magomedov, 32, teve resultado positivo para cinco substâncias proibidas num exame fora de período de competição realizado em 10 de outubro de 2018. Duas delas eram metabólitos de metiltestosterona, e três eram metabólitos de estanozolol; ambos os compostos são considerados esteroides anabolizantes e proibidos pelo código da Agência Mundial Antidoping. Esta foi a segunda violação de Magomedov no UFC; em 2016, ele foi suspenso por dois anos após ser flagrado com ostarine.
O banimento, todavia, foi causado pela recusa em “completar o processo de coleta conforme requisitado” por um coletor da USADA, em exame antidoping realizado em 5 de fevereiro de 2019, o que configurou uma terceira violação da política antidoping do UFC. Ele já estava suspenso preventivamente enquanto a falha de outubro de 2018 era investigada.
Magomedov chegou ao UFC em 2014 e venceu três lutas consecutivas. Seu cartel no MMA é de 14 vitórias e apenas uma derrota. Ele teve duas lutas canceladas por lesão em 2016 antes de cair no doping. O russo chegou a ser escalado para enfrentar Marcos Pezão no UFC 230, em novembro do ano passado, antes de ser flagrado pela segunda vez. Na época, Magomedov justificou sua saída por “problemas com visto”.
Fonte: combate.com