Nocaute

Thiago Marreta revela mudança de estratégia contra Manuwa no vestiário: “Decidi sair na porrada”

Brasileiro diz que não podia sair com dúvidas do octógono do UFC 231 e agora pretende encarar um top 5 dos meio-pesados e cita Anthony Smith ou Volkan Oezdemir como prováveis rivais.

Thiago Marreta revela mudança de estratégia contra Manuwa no vestiário: "Decidi sair na porrada"

Se havia alguma dúvida na cabeça de Thiago Marreta sobre qual seria a sua categoria de peso ideal, ela acabou após o UFC 231, disputado no último sábado, em Toronto. A vitória por nocaute no primeiro round contra o inglês Jimi Manuwa não rendeu ao brasileiro apenas os US$ 50 mil de prêmio por uma das “Performances da Noite” do evento, mas também a certeza de que encontrou seu lugar no evento. Em entrevista exclusiva ao Combate.com após a luta, Marreta revelou que, já no vestiário, decidiu mudar a estratégia definida com a sua equipe. Dali em diante, seu plano passou a ser um só: ir para a luta france e aberta contra Manuwa.

– Eu planejei começar a luta daquele jeito no vestiário, antes de entrar. A estratégia não era essa. Era me movimentar, sentir a luta, aproveitar os erros dele e a minha movimentação. Mas eu parei pra pensar um pouco no vestiário e lembrei que, como o Jimi anda muito pra frente e a luta está cadenciada, ele é um sniper, muito bom com as mãos e vem cercando e consegue aplicar bem os golpes. Então eu falei com o meu mestre Tatá e disse: “Não estou pensando em cadenciar a luta, não. Quero começar com o pé no acelerador, a 100km/h. Quero sair na porrada com esse negão.” E ele me disse pra fazer o que eu me sentisse bem fazendo, e pra não sair lá de cima com dúvidas. Eu estava com isso na cabeça, não queria ficar assistindo a ele lutar, como fiz contra o David Branch. Naquela luta eu saí com dúvidas sobre o que eu poderia ter feito. E ele me disse que estava comigo qualquer que fosse a minha decisão. Ali eu decidi sair na porrada desde o primeiro minuto. E foi o que eu fiz.

Ciente de que sua atuação deixou uma mensagem não só para o UFC como para os demais integrantes da categoria, Marreta agora pretende se reunir com a sua equipe e traçar os planos para o futuro, que passam por pedir à organização um adversário que esteja entre os cinco ou seis melhores ranqueados no peso-meio-pesado.

– Agora vou sentar com meus treinadores e com o meu empresário pra conversar. Nós queremos um tpop 5 da categoria, alguém bem ranqueado. Agora eu sou um top 10, apesar de não ligar pro ranking, mas infelizmente a coisa funciona desse jeito. Temos que pensar por esse lado. Quero pegar alguém lá de cima que me leve pra mais próximo ainda do cinturão, como Anthony Smith (terceiro do ranking) ou Volkan Oezdemir (sexto do ranking), que são os que me vêm à cabeça no momento.

Marreta acredita que enfrentar um lutador com poder de nocaute e realmente um peso-meio-pesado de origem como Manuwa foi importante para que ele soubesse qual seria a reação do seu corpo ao corte de peso mais ameno que quando estava nos pesos-médios e, principalmente, se a sua absorção a golpes mais fortes seria melhor do que na categoria de baixo. Segundo ele mesmo, tudo aconteceu de forma perfeita, por estar mais saudável.

– Foi exatamente como a gente planejou: chegar chegando no meio-pesado, já com o pé na porta. Eu sabia que tinha plenas condições de vencer o Jimi Manuwa. E de vencer bem, nocauteando. Graças a Deus deu tudo certo. Esse era um teste que eu precisava. Eu não só bati, mas também recebi golpes dele. Ele me acertou com a mão dura também e era isso que eu precisava sentir. Claro, eu senti a mão dele, mas não foi aquilo tudo. Minha absorção de golpes melhorou bastante, estou muito mais saudável. Era isso que eu precisava sentir. Foi muito importante pra mim.

Fonte: Combate.com

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