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Brasil registra 398 mortes pela Covid-19 e 25.593 casos, mostra consórcio de imprensa

Aos finais de semana e às segunda-feiras, os números de casos e mortes costumam ser menores por causa de atrasos de notificação.

Brasil registra 398 mortes pela Covid-19 e 25.593 casos, mostra consórcio de imprensa

Dessa forma, o país contabiliza 146.773 óbitos e 4.940.499 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. — Foto:Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Brasil registrou 398 novas mortes pela Covid-19 e 25.593 casos da doença, nesta segunda (5). Dessa forma, o país contabiliza 146.773 óbitos e 4.940.499 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.

Aos finais de semana e às segunda-feiras, os números de casos e mortes costumam ser menores por causa de atrasos de notificação.

Roraima não enviou seus dados, por ser feriado no estado.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S. Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 659. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média (em relação à média de 14 dias antes), mas retornou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila).

A média ainda está em patamares elevados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S. Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Amazonas, Roraima e Sergipe tiveram aumento na média móvel de mortes, em relação a 14 dias atrás. Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins estão com dados de média móvel de mortes estáveis.

Os demais estados apresentam queda.

O Brasil tem uma taxa de 70,1 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (210.109), e o Reino Unido (42.459), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 64,3 e 63,9 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (59,6).

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 79.088 óbitos, tem 62,7 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 102,4. O país tem 32.742 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 102.685 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 7,6 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 47,2 mortes por 100 mil habitantes (21.018 óbitos).

O Brasil registrou 323 novas mortes em decorrência da Covid-19 novas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta segunda-feira (5). Com isso, o total de óbitos por causa da doença passou para 146.675.

O Ministério ressalta que o estado de Roraima não atualizou os dados, porque hoje é feriado em seu território. Além disso, os estados do Rio Grande do Norte e Acre não registraram óbitos, segundo as secretárias estaduais de Saúde.

Os números da pasta também apontam que 11.946 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus no período. O total de casos chega agora a 4.927.235.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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