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Carlos diz à PF não ser ‘covarde’ em usar robôs e admite uso de rede social de Bolsonaro

Conhecido como filho 02, o vereador admitiu ainda relação com contas pessoais do pai, o presidente Jair Bolsonaro, nas redes sociais.

Carlos diz à PF não ser 'covarde' em usar robôs e admite uso de rede social de Bolsonaro

Questionado pela PF, ele disse que não participa da política de comunicação do governo federal e que "tem relação apenas com divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelo governo federal nas contas pessoais do declarante e do seu pai". — Foto:Reprodução

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) — Em depoimento à Polícia Federal no inquérito que investiga atos antidemocráticos, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) disse que não é “covarde ou canalha a ponto de utilizar robôs e omitir essa informação”.

A reportagem teve acesso ao depoimento, prestado no dia 10.

Conhecido como filho 02, o vereador admitiu ainda relação com contas pessoais do pai, o presidente Jair Bolsonaro, nas redes sociais.

Questionado pela PF, ele disse que não participa da política de comunicação do governo federal e que “tem relação apenas com divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelo governo federal nas contas pessoais do declarante e do seu pai”.

Carlos prestou depoimento na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

O interrogatório foi realizado pela delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro, encarregada de conduzir as investigações do inquérito que tramita no STF.

Carlos foi questionado sobre a utilização de robôs para impulsionamento de informações em redes sociais envolvendo memes ou trabalhos desenvolvidos pelo governo federal.
Ele então respondeu “jamais fui covarde ou canalha a ponto de utilizar robôs e omitir essa informação”.

O inquérito em questão foi aberto em 21 de abril pelo ministro Alexandre de Moraes, a pedido da PGR, e mira integrantes da militância bolsonarista que participaram de manifestações com pautas favoráveis ao AI-5 e ao fechamento do Congresso e do STF.

Moraes já determinou mandados de busca e apreensão, quebra do sigilo bancário e outras diligências contra dez deputados federais, um senador e diversos outros apoiadores do chefe do Executivo.

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