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Com 857 novas mortes pela Covid-19, Brasil passa dos 135 mil óbitos

O Brasil, dessa forma, tem uma das maiores taxas de morte por 100 mil habitantes no mundo.

Com 857 novas mortes pela Covid-19, Brasil passa dos 135 mil óbitos

Com isso, o total registrado no balanço federal já chega a 4.455.386 casos da doença desde fevereiro, com 134.935 óbitos. — Foto:Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) — O Brasil registrou 857 mortes pela Covid-19 e 35.757 casos da doença, nesta quinta (17). Dessa forma, o país chegou aos 135.031 óbitos pelo novo coronavírus e a 4.457.443 pessoas infectadas desde o início da pandemia.

O número de mortes por 100 mil habitantes do Brasil (64,5) já ultrapassou a do Reino Unido (62,9) e, em breve, devido aos diferentes momentos da pandemia nos países, passará a taxa da Espanha (65). O Brasil, dessa forma, tem uma das maiores taxas de morte por 100 mil habitantes no mundo.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 779. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média, mas retornou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila).

A média ainda está em patamares elevados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Pernambuco e Rondônia são os únicos estados com média móvel de mortes crescente.

Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins apresentam média móvel de mortes estável. O restante dos estados apresenta queda na média.

O Brasil tem uma taxa de cerca de 64,5 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 60,4 e 62,9 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

Recentemente, o Brasil ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (59).

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 57 mortes para cada 100 mil habitantes.

A Índia agora é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 83.198 óbitos.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 27,5 mortes por 100 mil habitantes.

Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta-feira (17) apontam 36.303 novos casos de Covid-19 confirmados nas últimas 24h, com 829 novas mortes.

Com isso, o total registrado no balanço federal já chega a 4.455.386 casos da doença desde fevereiro, com 134.935 óbitos.

O número de mortes pode ser maior, já que há ainda 2.396 em investigação.

O país, porém, tem registrado sinais de uma queda mais acentuada na curva de casos e mortes, afirma o secretário de vigilância em saúde do ministério, Arnaldo Correia.

Balanço da pasta aponta redução de 30% no total de novos casos da Covid-19 na última semana em comparação à anterior. É a maior já registrada até o momento, informa.

O mesmo padrão ocorre para as mortes, que também tiveram queda de 13% na última semana. “O Brasil vem mostrando uma tendência de queda, e nessa semana foi ainda mais acentuada”, afirmou o secretário. Ele não descartou, porém, a possibilidade de novo aumento. “Precisamos acompanhar a cada semana o comportamento da doença.”

Embora os dados apontem queda de casos e mortes em todas as regiões, o cenário muda na análise por estado. Nesse sentido, cinco tiveram aumento de mortes na última semana em comparação a anterior: Rondônia, Roraima, Minas Gerais, Sergipe e Pernambuco.

Já o Rio Grande do Sul manteve a média estável, enquanto os demais tiveram queda.

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