Nordeste

Coronavírus: Ceará passa de 400 casos confirmados; sete mortes são registradas

As informações foram divulgadas na noite desta terça-feira (31) pela Secretaria da Saúde do Ceará.

Coronavírus: Ceará passa de 400 casos confirmados; sete mortes são registradas

Em 16 de março, o governador havia anunciado a suspensão de aulas por 15 dias a partir de quinta-feira (19). — Foto:Reprodução

Subiu para sete o número de mortes causadas por coronavírus no Ceará, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (31), pela Secretaria da Saúde do Estado. Segundo a pasta, são 401 casos confirmados no estado.

Um novo município, Santa Quitéria, que pertencente à Região de Saúde Norte, confirmou seu primeiro caso e óbito por COVID-19. Fortaleza registra as outras 6 mortes.

Dentre os novos dois óbitos registrados nesta terça, o Ceará teve a primeira morte de uma pessoa infectada com menos de 60 anos. A vítima seria um homem de 45 anos, residente de Fortaleza.

O informe epidemiológico atualizou os dados para 371 casos em Fortaleza. Outros 12 municípios cearenses também já contabilizam pessoas infectadas com a doença. São eles: Aquiraz (14), Beberibe (1), Caucaia (1), Fortim (1), Itaitinga (1), Juazeiro do Norte (1), Maracanaú (1), Maranguape (1), Mauriti (1), Quixadá (2), Santa Quitéria (1) e Sobral (5).

Na manhã desta terça-feira (31), o governador Camilo Santana anunciou a prorrogação, por mais 30 dias, do prazo de suspensão de aulas das escolas e universidades das redes pública e privada como forma de evitar o contágio do novo coronavírus no Ceará. As atividades presenciais em escolas, cursos e universidades estão suspensas até o dia 2 de maio, conforme a decisão publicada no Diário Oficial do Estado de segunda-feira (30). Portanto, os estudantes devem retornar às salas dia 4 de maio.

O mesmo decreto instituiu uma “linha verde de logística de distribuição” em que setores do comércio necessários para viabilizar o transporte de carga podem funcionar, entre os quais se destacam restaurantes, oficinas e borracharias às margens da BRs e CEs do Ceará.

Em 16 de março, o governador havia anunciado a suspensão de aulas por 15 dias a partir de quinta-feira (19). No sábado, Camilo havia anunciado que comércio e serviços não essenciais estão proibidos de funcionar até 5 de abril.

Decreto de fechamento

O decreto do governo estadual que proíbe o funcionamento de diversos comércios e estabelecimentos inclui:

  • Bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres;
  • Templos, igrejas e demais instituições religiosas;
  • Museus, cinemas e outros equipamentos culturais, público e privado;
  • Academias, clubes, centros de ginástica e estabelecimentos similares;
  • Lojas ou estabelecimentos que pratiquem o comércio ou prestem serviços de natureza privada;
  • “Shopping center”, galeria/centro comercial e estabelecimentos congêneres, salvo quanto a supermercados, farmácias e locais que prestem
  • Serviços de saúde no interior dos referidos dos estabelecimentos;
  • Feiras e exposições;
  • Indústrias, excetuadas as dos ramos farmacêutico, alimentício, de bebidas, produtos hospitalares ou laboratoriais, obras públicas, alto forno, gás, energia, água, mineral, produtos de limpeza e higiene pessoal, bem como respectivos fornecedores e distribuidores.

O governador disse que tomou a decisão de prorrogar o decreto de fechamento do comércio e serviços após várias reuniões com áreas técnicas do governo e setor produtivo. “Eu, após todas essas reuniões, ouvindo, sei que é importante a preocupação do setor produtivo com a economia, negócios, essa preocupação é nossa também mas nesse momento o que deve prevalecer, e não tenho dúvida que estou tomando a decisão que considero mais correta nesse momento, é proteger o cearense”, disse Camilo.

Resumo das medidas estaduais

A primeira leva de medidas estaduais contra o avanço do coronavírus foi a criação, em decreto, de um comitê para tratar da questão, em 13 de março. Em seguida vieram mais dois decretos, um deles três dias depois estabelecendo situação de emergência em saúde e suspensão das aulas, e o outro, no dia 19 de março, ainda mais rigoroso, proibindo a abertura de bares e diversas atividades. Prazos fiscais e tributários também foram prorrogados.

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