Todo o conteúdo do canal é educativo e feito para diversas faixas etárias. Além de crianças, jovens e adultos, a emissora produz conteúdo formativo para educadores e professores. — Foto:reprodução
Nesta sexta-feira (27), nada menos do que 70 demissões devem ser anunciadas na emissora, que é pública e mantida em parceria com o Ministério da Educação (MEC). A previsão é que sejam cortados 100 dos 367 funcionários – a informação é do jornalista Bernardo Mello Franco, em seu blog.
De acordo com informações divulgadas nesta manhã pelo colunista Ricardo Feltrin, do portal UOL, os desligamentos serão apenas os primeiros e farão parte de uma demissão em massa que está apavorando a equipe do canal educativo.
Segundo a publicação, a decisão foi pelo fim da parceria entre o MEC e a TV Escola. O ministério é, atualmente, comandado pelo controverso Abraham Weintraub. Chama a atenção, no entanto, que no mês passado os conselheiros aprovaram a renovação do contrato por mais um ano.
Na semana passada, o presidente Bolsonaro disse que a TV não educa e que o conteúdo era de esquerda. Foi nesse episódio que ele chamou o educador Paulo Freire de ‘energumeno’.
A TV Escola é um canal de televisão brasileiro fundado no dia 4 de março de 1996. Pertence ao Ministério da Educação e é operado pela Acerp através de contrato de prestação de serviço. É transmitido em algumas localidades do Brasil pelas TVs abertas e em todo o país pelas antenas parabólicas digitais e TVs por assinatura. O canal serve para promover a capacitação e a atualização permanente dos professores do Brasil.
Todo o conteúdo do canal é educativo e feito para diversas faixas etárias. Além de crianças, jovens e adultos, a emissora produz conteúdo formativo para educadores e professores.