Alerta

Fiocruz alerta para cenário ‘crítico’ da pandemia no Sul e Centro-Oeste para as próximas semanas

Goiás e Mato Grosso do Sul também apresentaram apresentaram no período elevadas taxas de mortes.

Fiocruz alerta para cenário 'crítico' da pandemia no Sul e Centro-Oeste para as próximas semanas

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta em boletim divulgado na sexta-feira (9) para cenário crítico e agravamento na saturação do sistema de saúde dos estados — Foto:Reprodução

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta em boletim divulgado na sexta-feira (9) para cenário crítico e agravamento na saturação do sistema de saúde dos estados do Sul e Centro-Oeste para as próximas semanas.

Isso porque, segundo o boletim, as próximas semanas deverão refletir a situação vivida pelas regiões entre o final de março e início de abril, quando o Distrito Federal, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso tiveram as maiores taxas tanto de casos como de mortalidade pela Covid-19 de todo o Brasil. Goiás e Mato Grosso do Sul também apresentaram apresentaram no período elevadas taxas de mortes.

“Esse padrão coloca as regiões Sul e Centro-Oeste como críticas para as próximas semanas, o que pode ser agravado pela saturação do sistema de saúde nesses estados”, informa a Fiocruz.

O documento destaca a situação do Rio Grande do Sul, que, pela primeira vez desde o início da pandemia, entrou para a lista dos estados com as maiores taxas de letalidade: sua taxa de letalidade atual é de 4,1%, a segunda maior do país, atrás apenas do Rio de Janeiro (6,2%).

Quanto às taxas de ocupação do sistema de saúde, até o dia 5 de abril, 19 estados mais o DF estão com taxas de ocupação dos hospitais superiores a 90%. No que diz respeito apenas aos leitos de UTI Covid, 21 estados estão com taxas de ocupação superiores a 90%.

Aumento das mortes entre os jovens
O boletim da sexta-feira também alerta para um expressivo aumento de mortes e casos entre adultos entre 30 a 59 anos.

Entre a Semana Epidemiológica 1 (3 a 9 de janeiro de 2021) e a 12 (21 a 27 de março), houve um aumento de casos de:

30 a 39 anos: aumento de 1.218,33%;
40 a 49 anos: aumento de 1.217,95%;
50 a 59 anos: aumento de 1.144,94%.

Também houve aumento de mortes neste mesmo período entre os mais jovens:

20 a 29 anos: aumento de 872,73%
30 a 39 anos: aumento de 813,95%;
40 a 49 anos: aumento de 880,72%;
50 a 59 anos: aumento de 877,46%.

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