Manifestação

Moradores da Favela da Maré fazem protesto contra a morte de Marielle e Anderson

Manifestantes fazem protesto na Maré, contra o assassinato da vereadora Marielle Franco e o seu motorista Anderson Gomes

Moradores da Favela da Maré fazem protesto contra a morte de Marielle e Anderson

Marielle Franco, vereadora assassinada na última quarta-feira — Foto:Reprodução/Assessoria

Moradores da Favela da Maré fizeram na tarde deste domingo (18) um protesto contra a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes. Centenas de pessoas saíram da Vila do Pinheiro e seguiram pela Linha Amarela e Avenida Brasil.

Com o apoio de um carro de som, carregando faixas e cartazes, vestindo camisetas estampadas com o rosto de Marielle, os moradores se juntaram a centenas de pessoas vindas de outros bairros.
A líder comunitária Flavinha da Maré, uma das organizadoras do protesto, destacou que Marielle não era apenas vereadora da localidade, mas uma representante das mulheres negras e pobres.
Artistas de televisão também estiveram presentes, como a atriz Camila Pitanga, que ressaltou o legado deixado por Marielle.
Nascida no Complexo da Maré, Marielle Franco era socióloga, com mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Foi a quinta vereadora mais votada nas eleições de 2016.

Trabalhou em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). Também coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio. No primeiro mandato, Marielle era presidente da Comissão Mulher da Câmara dos Vereadores do Rio.

Marielle foi assassinada na noite de quarta-feira com quatro tiros na cabeça, quando ia para casa no bairro da Tijuca, zona norte do Rio, retornando de um evento ligado ao movimento negro, na Lapa. A parlamentar viajava no banco de trás do carro, quando os criminosos emparelharam com o carro da vítima e atiraram nove vezes. Além da vereadora, também morreu no ataque Anderson Gomes, que trabalhava como motorista para o aplicativo Uber e prestava serviços eventuais para Marielle. Uma assessora que também estava no carro sobreviveu ao ataque.

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