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Nossa cloroquina chegou na China, diz Bolsonaro ao comemorar recomendação de remédio

"A nossa cloroquina chegou na China. Vamos ver o que a grande mídia vai falar sobre isso aqui", disse Bolsonaro em sua live semanal.

Nossa cloroquina chegou na China, diz Bolsonaro ao comemorar recomendação de remédio

"Zero óbito", disse. "A maioria tomou isso aqui com recomendação médica", afirmou mostrando a caixa do medicamento, gesto que ele fazia durante o tratamento contra a doença. — Foto:Reprodução

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) — O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comemorou nesta quinta-feira (20) a notícia de que a Comissão Nacional de Saúde da China recomendou o uso de cloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19, como informou o South China Morning Post.

“A nossa cloroquina chegou na China. Vamos ver o que a grande mídia vai falar sobre isso aqui”, disse Bolsonaro em sua live semanal.

O presidente divulgou a informação mostrando uma caixa de hidroxicloroquina e reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, segundo a qual a mesma comissão rejeita a hidroxicloroquina.

Na primeira atualização que faz de suas “diretrizes de tratamento” desde março, o órgão ressalva:

“Alguns medicamentos podem demonstrar um certo grau de eficácia para o tratamento em estudos de observação clínica, mas não existem medicamentos antivirais eficazes confirmados por ensaios clínicos duplo-cegos e controlados por placebo”.

Além da cloroquina, “outros medicamentos antivirais recomendados incluem interferon e arbidol, mas a ribavirina deve ser usada junto com lopinavir ou ritonavir”, publicou a comissão.

Segundo o SCMP, “a China é o primeiro país a recomendar o uso de cloroquina para tratar pacientes com Covid-19”.

Por outro lado, a comissão publicou que “o uso de hidroxicloroquina, ou o uso combinado dela com azitromicina, não é recomendado”.

Na live, Bolsonaro disse que “quase todo mundo” de seus ministros tomou cloroquina, bem como “uns cem servidores que servem neste prédio”, numa referência ao Palácio do Planalto.

Oito ministros foram infectados pelo novo coronavírus, além de Bolsonaro e da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, ambos já recuperados.

“Zero óbito”, disse. “A maioria tomou isso aqui com recomendação médica”, afirmou mostrando a caixa do medicamento, gesto que ele fazia durante o tratamento contra a doença.

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