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Operação da Polícia Federal cumpre mandados na Secretaria de Saúde do Amapá

Ação integra a 2ª fase da operação Vírus Infecto e investiga fraudes e desvio de recursos públicos destinados às ações de combate ao coronavírus.

Operação da Polícia Federal cumpre mandados na Secretaria de Saúde do Amapá

Operação Vírus Infecto — Viatura em frente à sede da Secretaria de Saúde do Amapá — — Foto:Danillo Borralho/Rede Amazônica

Agentes da Polícia Federal (PF) cumprem desde as primeiras horas desta sexta-feira (29) mandados de prisão e busca e apreensão pela 2ª fase da operação Vírus Infecto, que investiga fraudes e desvio de recursos públicos destinados às ações de enfrentamento do novo coronavírus no estado.

Um dos locais de busca é a sede da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), no Centro de Macapá. De acordo com a PF, são 3 mandados de prisão preventiva e 9 de busca e apreensão.

A operação com apoio do Ministério Público Federal (MPF) também pede o afastamento de uma servidora pública da Sesa, que não teve o nome revelado, mas que teria recebido vantagens indevidas para agilizar a liberação de recursos públicos para empresas direcionadas.

A 1ª fase da operação ocorreu exatamente há 1 mês, em 29 de abril, e mirou a empresa Equinócio Hospitalar, uma das maiores fornecedoras de equipamentos de proteção individual para a rede pública de saúde do Amapá.

“Após a deflagração da 1ª fase, em abril, foram constatados indícios de pagamento de vantagens indevidas, por parte de empresário, à servidora da Sesa/AP, com o fim de agilizar os trâmites burocráticos de liberação de notas de empenhos”, detalhou a PF.

Outras operações pelo país

Nesta semana, a PF também cumpriu mandados em outros dois estados como parte de operações que apuram supostos desvios de recursos que deveriam ser usados no combate ao coronavírus.

No Rio de Janeiro, a operação Placebo, deflagrada na terça-feira (26), cumpriu 12 mandados de busca e apreensão — um deles no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel (PSC), e outro na casa dele, no Grajaú.

A investigação apura supostas fraudes na contratação da Organização Social Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) para construir hospitais de campanha. Witzel nega participar de esquemas.

No Recife (PE), nesta quinta-feira (28), a segunda fase da operação Apneia, que investiga a compra de respiradores pela prefeitura da capital pernambucana através da Secretaria de Saúde com dispensa de licitação, cumpriu mandados de busca e apreensão.

Entre outros locais, a PF esteve na sede prefeitura e na casa do secretário de Saúde da capital, Jaílson Correia, que teve o celular apreendido. Secretários de outros municípios divulgaram nota em apoio a Correia, afirmando que o colega é referência “como ser humano e como gestor público”.

A prefeitura do Recife afirma que compra de respiradores foi cancelada e que não houve prejuízo.

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