Os agentes da Polícia Federal decidiram “acabar com a bagunça” que havia no Palácio Gustavo Capanema, uma das cedes do Ministério da Cultura. O edifício fica no Rio de Janeiro. Quem solicitou que os manifestantes fossem retirados Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A Justiça então autorizou a reintegração de posse do local. De acordo com informações do UOL, os manifestantes estavam há pelo menos dois meses no prédio. A maioria deles era de servidores do Ministério da Cultura, mas também havia artistas no local. A desocupação aconteceu ainda nas primeiras horas da manhã, surpreendendo o grupo. Os policias já estavam na frente do prédio por volta das 6h.
Após serem retirados, os manifestantes indignados falaram sobre como foi a retirada. De acordo com eles, a maioria estava dormindo quando os agentes chegaram. Mesmo depois da Polícia chegar, algumas pessoas tentaram resistir. Pelo menos 50 manifestantes continuaram no local protestando a favor da presidente afastada Dilma Rousseff e contra o impeachment. Não é o único prédio que foi ocupado por petistas. Ações parecidas ocorreram em todo o país. Inicialmente, os protestos começaram porque o presidente em exercício, Michel Temer, do PMDB, tornou o Ministério da Cultura uma secretaria, mas mesmo depois que ele voltou com sua decisão, os manifestantes continuaram a protestar.
Em entrevista a portais de notícias, um advogado dos manifestantes, identificado como Rodrigo Mondego, disse que a desocupação fere a constituição, não faz parte da democracia e foi ilegal, já que o local de acordo com ele foi preso. É bom lembrar que a Justiça Federal foi quem mandou a Polícia fazer a reintegração, ou seja, o fato dos manifestantes serem retirados estava amparado na lei.
Muitos seguidores de Temer elogiaram o fato da manifestação ser coibida, já que estaria atrapalhando o trabalho até mesmo do próprio Ministério da Cultura.
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