Seguranças

Polícia prende em SP 5 suspeitos de praticar tortura em supermercado

Com base no depoimento do segurança, a delegada Roberta Guerra Maransaldi solicitou a prisão temporária de 30 dias dos suspeitos.

Polícia prende em SP 5 suspeitos de praticar tortura em supermercado

Este é o segundo caso de tortura, dentro de supermercados em São Paulo, registrado pela polícia em menos de um mês — Foto:Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A polícia prendeu nesta terça-feira (24) cinco dos seis acusados de torturar, usando uma máquina de choque, um suspeito de furto dentro de uma sala do supermercado Extra do Morumbi (zona oeste da capital paulista). O crime teria ocorrido, segundo a polícia, em meados de 2017.

Na última sexta-feira (20), o segurança acusado de dar os choques na vítima se apresentou no 89º DP (Portal do Morumbi) e deu as identidades de todos os envolvidos no crime. A sessão de tortura foi registrada por um celular e compartilhada em redes sociais.

Com base no depoimento do segurança, a delegada Roberta Guerra Maransaldi solicitou a prisão temporária de 30 dias dos suspeitos. A Justiça as decretou nesta terça-feira (24). 

Foram presos o chefe de prevenção e perdas do supermercado, demitido após a repercussão das imagens feitas com o celular; dois funcionários; um ex-prestador de serviços, além do segurança que os entregou.

Um ex-vigia da unidade estava foragido até a publicação desta reportagem.
Na semana passada, o Extra afirmou ter tomado ciência sobre o caso em 12 de setembro e que, imediatamente, iniciou uma investigação interna para apurar a ocorrência e tomar as providências necessárias. 

“A rede lamenta profundamente que tal comportamento possa ter ocorrido em uma de suas unidades, uma vez que proíbe o uso de qualquer tipo de violência, por meio de suas políticas internas”, diz trecho de nota. 

Este é o segundo caso de tortura, dentro de supermercados em São Paulo, registrado pela polícia em menos de um mês. No dia 4 deste mês, a polícia abriu inquérito para investigar as agressões com chicotadas a um adolescente de 17 anos em uma sala do supermercado Ricoy, na Cidade Ademar (zona sul da capital paulista). O crime ocorreu no mês passado. A data exata da violência não foi constatada ainda pela polícia.

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