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Recorrendo em liberdade, Lula vai à França, Suíça e Alemanha

O ex-presidente foi condenado a 25 anos de prisão em dois processos na Lava-Jato, mas não tem restrições para realizar viagens

Recorrendo em liberdade, Lula vai à França, Suíça e Alemanha

O petista recorre das duas condenações em liberdade após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter revisto entendimento no final do ano passado favorável à possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. — Foto:Reprodução

Condenado a 25 anos de prisão nos processos que o relacionam ao recebimento de vantagens indevidas por meio de um apartamento tríplex e de um sítio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou nesta segunda-feira à Justiça Federal que viajará a três países europeus para cumprir agenda privada. 

O petista recorre das duas condenações em liberdade após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter revisto entendimento no final do ano passado favorável à possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. 

Ele permaneceu preso por 580 dias quando ainda vigorava a prisão em segundo grau e agora só voltará para a cadeia nesses processos depois terem esgotados todos os recursos judiciais possíveis.

Em petição encaminhada ao juiz Luiz Antonio Bonat, sucessor de Sergio Moro na Lava-Jato em Curitiba, a defesa de Lula informa que o ex-presidente viajará para Paris no próximo dia 29 de fevereiro e receberá na capital francesa o título de Cidadão Honorário de Paris. 

Entre os dias 5 e 7 de março, ele estará em Genebra, na Suíça, para reuniões e encontros com lideranças e representantes do movimento sindical e social e no Conselho Mundial de Igrejas e, dos dias 7 a 11 de março, em Berlim, na Alemanha, para reuniões com movimentos sindicais e sociais.

No último dia 13, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com o papa Francisco, no Vaticano. Por conta da viagem, o petista conseguiu adiar na Justiça o depoimento que deveria prestar na operação Zelotes.

Após o encontro, Lula disse em seu perfil no Twitter que a reunião com o pontífice serviu para “conversar sobre um mundo mais justo e fraterno”. Apesar de condenado na Lava-Jato, o ex-presidente não tem restrições de viagens impostas pela Justiça.

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