Cinema

Triangle of Sadness, de Ruben Östlund, vence a Palma de Ouro em Cannes

Como os outros filmes do cineasta sueco, a obra inspirada em temas sociológicos é caracterizada pelo humor e revela comportamentos humanos inesperados.

Triangle of Sadness, de Ruben Östlund, vence a Palma de Ouro em Cannes

Ruben Östlund vence a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2022 pelo filme 'Triangle of Sadness'. — Foto:REUTERS/Sarah Meyssonnier

O diretor sueco Ruben Östlund ganhou neste sábado (28) sua segunda Palma de Ouro no Festival de Cannes com “Triangle of Sadness” (Triângulo da Tristeza), uma comédia satírica sobre o mundo atual e as classes mais privilegiadas.

Como os outros filmes do cineasta sueco, a obra inspirada em temas sociológicos é caracterizada pelo humor e revela comportamentos humanos inesperados.

Em “Triângulo da Tristeza”, um casal de modelos e influenciadores, é convidado para um cruzeiro em um iate de luxo. A tripulação faz de tudo para agradar os hóspedes, mas o capitão se recusa a sair de sua cabine. Uma tempestade coloca em risco o conforto dos passageiros e modifica as relações de poder a bordo.

Ruben Östlund levou a cobiçada Palma de Ouro em 2017 com “The Square, A Arte da Discórdia”. Esta é a segunda vez que ele é selecionado na competição oficial, mas é sua quinta participação em Cannes.

O diretor esteve no festival em 2008 com “De Offrivilliga”, na categoria Un Certain Regard, em 2011 com “Play”, na Quinzena dos Realizadores, e em 2014 com “Snow Therapy”, que levou o prêmio do júri no Un Certain Regard.

O cineasta de 48 anos se juntou ao pequeno grupo de diretores que venceram duas Palmas de Ouro, como os irmãos Dardenne e Ken Loach.

“Todo o júri ficou extremamente chocado com este filme”, disse o ator francês Vincent Lindon, presidente do júri.

Woody Harrelson, Mia Benson, Ruben Östlund e Henrik Dorsin durante filmagens de Triângulo da Tristeza (2022) — Foto: Divulgação

Grande Prêmio

O Grande Prêmio, a segunda maior premiação do festival, foi para “Close”, do diretor belga Lukas Dhont, sobre uma amizade rompida entre dois adolescentes, e para “Stars at noon”, da diretora francesa Claire Denis, um thriller romântico ambientado na Nicarágua.

Outro filme realizado por belgas, o casal Felix Van Groeningen e Charlotte Vandermeersch, recebeu o Prêmio do Júri, juntamente com o polonês Jerzy Skolimowski e seu surpreendente “Eo”, estrelado por um burro.

Os prêmios de atuação foram para a atriz iraniana Zar Amir Ebrahimi, por seu papel de uma jornalista tenaz em “Holy spider”, e para a sul-coreana Song Kang-ho –estrela de “Parasite”- por “Broker”, do japonês Hirokazu Kore-Eda.

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