Aline Lins

“Outro governo, outra administração”, defende vice-prefeito eleito

Partidos devem ser acomodados em nova composição da Prefeitura de João Pessoa, a partir de janeiro. Vereadores avaliam redução de votações enquanto esperam decisão do prefeito

"Outro governo, outra administração", defende vice-prefeito eleito

Vereadores tiveram queda nas votações — Foto:Walla Santos

“Como é outro governo, precisa ser outra administração, outra composição”, defendeu o deputado Manoel Junior (PMDB), vice-prefeito eleito de João Pessoa, na tarde desta quinta-feira (13). O novo governo municipal, que caberá ao prefeito Luciano Cartaxo formatar a partir de janeiro de 2017, vai ter que acomodar aliados do PMDB, PSDB, PTN, PRB, PMN, PP, PC do B, PHS, PSC, SD, PSDC e do próprio PSD. Somente os vereadores que não conseguiram a reeleição já vão provocar uma boa dança das cadeiras na prefeitura e na Câmara Municipal de João Pessoa.

Em 2017 suplentes como professor Gabriel, Marmuthe Cavalcanti, Benilton Lucena, Marco Antônio, Bira Pereira e outros que apoiaram o prefeito podem ser aproveitados ou na Câmara, com a licença de vereadores titulares, ou na prefeitura, como auxiliares do governo. 

O vereador Marmuthe, que ficou na segunda suplência (4.138 votos), tem uma sua tese que explicaria a coligação (PSD / PHS / PSDB / PTN) ter elegido, do PSD, apenas a vereadora Raíssa Lacerda (4.382 votos). 

Segundo ele, os vereadores do PSD não contaram com a redução da votação de figuras emblemáticas que disputaram a reeleição, como Bira Pereira (caiu de 5.510 votos em 2012 para 2.919 este ano). Aníbal Marcolino, que já teve 19 mil votos para deputado estadual, conseguiu apenas 2.982 votos agora em 2016 para vereador. 

O vereador Marco Antônio oscilou um pouco, de 3.517 votos para 3.242. 

Mas justiça seja feita, Benilton Lucena cresceu um pouco (passou de 3.596 votos para 3.816 no último dia 02 de outubro), e professor Gabriel, que é o primeiro suplente da coligação, em 2012 teve 4.198 votos e subiu para 4.253.

De toda sorte, agora os vereadores que não foram reeleitos devem reavaliar o mandato e a redução das votações. Certamente não deverão ficar na geladeira, mas o prefeito pediu tranquilidade porque, no momento oportuno, vai chamar os parlamentares para conversar. 

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