Sem autorização

PMJP proíbe Feira Agroecológica no Ponto de Cem Réis e prejudica agricultores

“Não dá para entender porque a Prefeitura quer cancelar essa feira, que já se transformou numa tradição levando mais de seis toneladas de produtos de alta qualidade para a população”, disse o deputado Frei Anastácio (PT)

PMJP proíbe Feira Agroecológica no Ponto de Cem Réis e prejudica agricultores

As feiras são coordenadas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). — Foto:Divulgação

O deputado estadual Frei Anastácio (PT) informou nesta quarta-feira (15) que solicitou uma audiência com o secretário de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa para cobrar uma explicação da Prefeitura Municipal de João Pessoa (CMJP), sobre o motivo de não ter sido renovada a autorização da Feira Agroecológica, que é realizada na primeira terça-feira de cada mês, no Ponto de Cem Réis, das 14 às 17h. 

De acordo com o deputado, a Prefeitura impediu o uso do local para a comercialização dos produtos dos agricultores sem ao menos explicar o motivo. “Não dá para entender porque a Prefeitura quer cancelar essa feira, que já se transformou numa tradição levando mais de seis toneladas de produtos de alta qualidade para a população”, disse o deputado.

O deputado relatou que a feira é realizada por 25 famílias de oito municípios. São agricultores de dez assentamentos da reforma agrária e dois acampamentos.  A produção vem dos assentamentos Capim de Cheiro, Jardim, Apasa, Teixeirinha, Dona Helena, Vida Nova, Novo Salvador, Jaracatiá e Camparte. Tem ainda a participação dos acampamentos Ponta de Gramame e Marinas e a participação de famílias de uma Cooperativa de Boqueirão.

Esses assentamentos e acampamentos estão localizados nos municípios de Caaporã, Pitimbu, João Pessoa, Cruz do Espírito Santo, Jacaraú, Curral de Cima e Rio Tinto. As 25 famílias vendem a cada feira seis toneladas de alimentos que são produzidos sem nenhum tipo de agrotóxicos.

“É uma variedade de 100 tipos de alimentos. Entre eles, frutas, verduras, raízes, queijos, ovos, carnes de bode, galinha, mel de abelha,milho,feijão,bolos,tapioca,sujos,canjica,pamonha e muitos outros. E durante toda feira, que já se transformou numa atração para os turistas, a população pede que ela seja realizada duas vezes por mês. Mas, para a prefeitura da Capital, nada disso tem valor. Nada disso tem importância. A prova está na falta de atenção que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) está dando aos coordenadores da Feira, que sequer são recebidos”, afirmou o deputado.

O deputado destacou ainda que a feira não causa sujeira, nem desordem no Ponto de Cem Réis. As próprias famílias limpam tudo, depois que a feira termina. É assim que acontece também na Feira da UFPB, em João Pessoa, no bairro do Bessa, e no conjunto dos Bancários. Todas essas feiras são coordenadas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

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