Cotidiano

Requentado, nem café presta!

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Em todos os portais de notícias da Paraíba que abordaram o tema, o tratamento foi: “Revista Isto é requenta matéria sobre a confraria e publica nova pesquisa.”

O que significa isso? Que a conhecidíssima revista de circulação nacional, não se sabe com quais interesses e a que custos, decidiu trazer a seus leitores uma reportagem do que já foi reportado a todos durante vários meses. Ou seja: a citada publicação entendeu de “livre e espontânea vontade” que seria bom para seus milhares de leitores lerem, novamente, o que há meses já havia sido publicado. Sem nada a acrescentar; sem nenhuma novidade no caso confraria!

E a pergunta que não quer calar é: o que levaria uma revista de circulação nacional a publicar algo que não traz nenhuma novidade a seu leitor? Que interesses “forçariam” uma conceituada publicação a requentar algo com cheiro de naftalina?

Sei o que é, mas como não posso provar, não digo. Mas nem é preciso que o faça porque, diferente do que alguns pensam, a população a tudo observa, a tudo atenta e, na sua reflexão silenciosa, separa a verdade da mentira.

Ora, ora, meus amigos, será que não salta aos olhos de todos que, em plena reta final de campanha eleitoral, com os dois candidatos tucanos Cássio (governador) e Cícero (senador) na frente segundo as pesquisas Consult/O Norte e Ibope/TV Cabo Branco, uma requentada dessas da Isto é foi coisa urdida, tramada e con$umada por quem tem interesse direto, diretíssimo no pleito paraibano?

Não tenho a menor dúvida disso, até porque a Paraíba nunca teve essa importância eleitoral de merecer, em plena campanha, matéria de todos já exaustivamente conhecida, acompanhada de pesquisa. Aliás, quem tramou tudo isso, não percebeu que acompanhar a pesquisa Databrain de matéria requentada da confraria, só fez desacreditá-la ainda mais!

Engraçado é que a Paraíba, nestas últimas campanhas, tem recebido “tratamento vip” daquela revista.

Quem não se lembra que na campanha de 2002, quando Cássio venceu o peemedebista Roberto Paulino por aproximadamente 50 mil votos essa mesma publicação, em plena disputa eleitoral, publica uma reportagem de um tal doleiro Alexandre Magero acusando, entre outros, o sr. Cássio Cunha Lima de remessa ilegal de dinheiro para o exterior (Edição nº 1730 / 27 de novembro de 2002)?

Hoje, passados alguns anos, Alexandre Magero está preso na Polícia Federal em Recife, tendo confessado que “trama contra Cássio foi armada por Maranhão” (Jornal da Paraíba / pág. 3 / terça-feira, 2 de maio de 2006). Na matéria do JP, “Magero revela que foi instruído em reuniões que teve com Maranhão e seus advogados. Ele conta claramente que veio à Paraíba com a missão de atingir Cássio. Um dos advogados, Lincoln Vita, assessor jurídico do PMDB e irmão do ex-secretário da Casa Civil de Maranhão, Roosevelt Vita, segundo Magero, chegou a depositar em novembro de 2002, na conta de número 49839-1, agência Natal, a quantia de R$ 10 mil.”

Pois bem minha gente, parece que a história de hoje busca reprisar a pretérita; mas como o passado não a recomenda, melhor tê-las entre aquelas criadas nos laboratórios do submundo eleitoral paraibano.


Ética e Paixão?

Aquele jornal, daquele sistema de comunicação vinculadíssimo à campanha do candidato a Governador do PMDB, José Maranhão, parece que desistiu de continuar publicando as pesquisas que diz ter contratado junto à empresa Consult, depois que a mesma mostrou a virada na campanha sucessória paraibana em favor do candidato do PSDB, Cássio Cunha Lima.

Ética e Paixão II?

Enquanto a empresa norteriograndense mostrava o candidato do PMDB na frente, só dava Consult. Bastou Cássio crescer na disputa e passar à dianteira, e a Consult foi deixada de lado. Ao invés dela, aquele jornal, daquele sistema, preferiu primeiro o tal Axioma e, agora, o Databrain da requentada Isto é.

Plagiando o mestre Boris Casoy, “Isto é uma vergonha!”

Ética e Paixão III?

Dois observadores da cena política paraibana conversavam sobre os desdobramentos da campanha eleitoral no Estado, quando um disse que não acreditava nas pesquisas publicadas pelo jornal aderente do PMDB porque o seu proprietário estava Senador da República, por concessão de Maranhão, que licenciou-se do cargo. O outro então perguntou: “O que isso tem a ver com a campanha?” O primeiro respondeu: “Tudo, tudo mesmo. Caso Maranhão ganhe a disputa, o dono daquele jornal vinculado continuará estando Senador da República por mais quatro anos, entendeu?” Ah, agora eu entendi. Quer dizer que aquele slogan de jornalismo com ética e paixão é mentira? Ao que o interlocutor emendou: “Mentira toda não, meia mentira; afinal eles não têm ética, mas morrem de paixão!”

“A MENTIRA TEM PERNAS CURTAS.”

Tenho dito!



FERNANDO CALDEIRA

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