O preço do ingresso será único no valor de R$ 15,00 acrescido de uma doação de um quilo de alimento — Foto:Reprodução/assessoria
Com 110 sessões já realizadas, a edição de 2017 da Casa do Julgamento, intitulada “Suicídio: há razões para viver”, chega aos seus dois últimos dias de exibição nas dependências da Escola Internacional Cidade Viva, no bairro Aeroclube. Nesta sexta-feira (14) e sábado (15) acontecem as últimas sessões do espetáculo que aborda temáticas como bullying, depressão, abandono, o jogo Baleia Azul associada a uma reflexão sobre o sentido da vida e de nossas escolhas.
Cada sessão, que tem duração média de 70 minutos, começa às 19h nesta sexta-feira, mas se prolonga até às 23h. Já neste sábado, último dia do espetáculo, as sessões começam mais cedo, às 16h, mas enquanto houver público novas sessões serão realizadas da peça. A Casa do Julgamento 2017, que está sendo realizado este ano por meio da parceria da Cia. Abner e a Cidade Viva, já atraiu público de sete mil pessoas nos oito dias que está em cartaz em João Pessoa.
O preço do ingresso será único no valor de R$ 15,00 acrescido de uma doação de um quilo de alimento não perecível mais uma unidade de produto de higiene pessoal (sabonete, creme ou escova dental). As doações dos alimentos e de higiene pessoal serão destinadas para instituições de João Pessoa. As vendas online estão disponíveis por meio do link www.sympla.com.br ou então na Escola Internacional Cidade Viva, na Rua Luzia Simões Bertoline, 100, Aeroclube, em João Pessoa (PB).
PÚBLICO DE 100 MIL PESSOAS – Desde a sua primeira edição no ano de 2006, a Casa do Julgamento® em João Pessoa vem abordando temas de relevância social, buscando influenciar positivamente a sociedade e os que prestigiam o evento. Assistido por mais de 100 mil pessoas nas outras onze edições em João Pessoa, a montagem reúne cerca de 300 pessoas, incluindo elenco, direção, produção e os voluntários nas áreas de direção/produção, bilheteria, alimentação, montagem, segurança, recepção, logística e o setor de comunicação e marketing. O texto do espetáculo é assinado por Aldo Galdino e Lúcia Magalhães.
ESCOLHA DA TEMÁTICA DE 2017 – A escolha do tema do suicídio para Casa do Julgamento, um dos assuntos ainda delicados e complexos, ganhou forte repercussão este ano na mídia internacional e também nacional diante da disseminação do jogo “Baleia Azul” e da série americana “13 Reasons why”, que despertaram debates sobre a problemática. A cada nova pesquisa divulgada, o índice de suicídio tem aumentando no mundo e também no Brasil. A taxa entre jovens brasileiros de 15 a 29 anos aumentou de 5,1 por 100 mil habitantes, em 2002, para 5,6 em 2014 – representando um aumento de quase 10%, segundo dados do Mapa da Violência 2017. O levantamento tem como base dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. Levando em consideração a taxa de suicídio no Brasil em todas as faixas, a taxa subiu 60% desde a década de 1980.
FORMATO DO ESPETÁCULO – A proposta do espetáculo interativo, como é o caso da Casa do Julgamento, as pessoas se deslocam para as cenas e interagem com a narrativa como forma de promover uma reflexão mais de perto sobre práticas e valores da vida, da família, dos aspectos morais e espirituais. Diante de uma história impactante e realista, o público é desafiado a tomar decisões a cada momento. Para cada cena, é formado um pequeno grupo de pessoas que assiste ao espetáculo dentro do cenário. Esse grupo é acompanhado por um “Guia”, uma espécie de narrador que introduz e arremata a história antes e depois de cada cena, respectivamente. Em cada recinto, por causa da proximidade com a cena, o público sente e vive intensamente o dilema de cada personagem; cenas empolgantes e ao mesmo tempo comoventes, que propiciam reflexão. Ao todo são sete cenários e as cenas têm duração de aproximadamente sete minutos, cada.
ONDE SURGIU CASA DO JULGAMENTO – Tom Hudgins é o criador da “Casa do Julgamento®” projeto teatral Cristão internacional que surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 e já atraiu mais de seis milhões de pessoas pelo mundo. Além dos Estados Unidos e Brasil, nações como Canadá, Costa Rica, El Salvador, Ucrânia, Tailândia, Guatemala, entre outros, já receberam a Casa do Julgamento em mais de 30 anos de história.