Segundo o presidente da Funesc, essa retomada deve ocorrer somente em 2021. Quando abertos, os teatros devem disponibilizar apenas 35% da capacidade de ocupação. — Foto:Secom-PB/Arquivo
O presidente da Funesc (Fundação Espaço Cultural), Walter Galvão, informou ao ClickPB nesta segunda-feira (21) que ainda não há previsão para reabertura dos teatros na Paraíba. Segundo ele, essa retomada deve ocorrer somente em 2021. Quando abertos, os teatros devem disponibilizar apenas 35% da capacidade de ocupação.
“A gente não acredita que essa reabertura deva acontecer agora. É melhor não programar nada para não ter que reagendar depois. Temos um protocolo de reabertura. Essa reabertura será decorrente de um posicionamento do Governo do Estado. A gente ainda não teve essa liberação”, explicou o presidente da Funesc.
A Funesc gerencia a Praça do Povo, o Teatro de Arena, o Teatro Paulo Pontes, esses no Espaço Cultural, além do Theatro Santa Roza, no Centro de João Pessoa, Teatro Santa Catarina, em Cabedelo, Cine-Teatro São José, em Campina Grande, e Teatro Iracles Pires, em Cajazeiras.
Atualmente, no Espaço Cultural estão funcionando apenas os bancos, Correios e as lojas.
Cinemas
Os cinemas continuam fechados, mesmo com a reabertura de todos os shoppings na Paraíba. O ClickPB entrou em contato com as redes de cinemas Cinépolis, Cinesercla e Centerplex, que operam nos shoppings da Capital.
Apenas o Centerplex respondeu ao ClickPB. A rede de cinemas informou que “por enquanto somente as unidades dos estados do Ceará e Amazonas retomaram as atividades. Iremos atualizando vocês sobre as novidades e próximas reaberturas por aqui (pelas redes sociais). É só ficar de olho nas nossas postagens. No nosso feed temos um post falando sobre as medidas de segurança adotadas para esse momento. Serão as mesmas para todas as unidades.”
Saúde
O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, declarou nesta segunda-feira ao programa Arapuan Verdade que teatro e cinema “são segmentos que realmente ainda não estão contemplados com a flexibilização. Mesmo que nós tomássemos medidas com relação aos teatros, cinemas, o protocolo determinaria um quantitativo pequeno de assentos. E isso, como vocês já viram o relato de pessoas que trabalham com o teatro, inviabilizam economicamente o evento.”