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Ludmilla fala sobre ideia de expor críticas recebidas de vereadora paraibana e outras pessoas e diz: ”vão ter que me aguentar”

Ludmilla comentou sobre as críticas que recebeu por gravar o seu novo clipe numa favela, sendo que já não mora em uma.

Ludmilla fala sobre ideia de expor críticas recebidas de vereadora paraibana e outras pessoas e diz: ''vão ter que me aguentar''

Cantora Ludmilla mostrou dedos do meio durante reprodução de ataques a ela — Foto:Reprodução

A cantora Ludmilla participou de uma live com Hugo Gloss no Instagram, onde falou da ideia de reproduzir, em sua apresentação no Prêmio Multishow da última quarta-feira (11), ataques que sofreu durante sua carreira. A apresentação reproduziu um trecho da fala da vereadora de João Pessoa, Eliza Virgínia (PP), que chamou Ludmilla de criminosa por causa da música ”Verdinha”, que, segundo a vereadora, faz apologia às drogas.

”Estar ali performando, fazendo tudo aquilo e mostrando a minha música também é uma forma de mostrar para eles que eu não vou parar de jeito nenhum. Não importa o que eles falarem, o que eles disserem. Ninguém pode me parar. Só Deus pode me parar, e ele me botou aqui. Eu vou continuar fazendo isso, levando alegria para as pessoas e cantando a minha música”, disse a cantora.

Após a apresentação de Ludmilla, Eliza Virgínia voltou a criticar a cantora e disse: “Como é que uma pessoa se diz ser rainha da comunidade e ela não incentiva os jovens saírem da criminalidade. Rainha de que? Ela é uma influenciadora… e deveria usar os gestos obscenos a dizer não ao tráfico…Mas uma vez ela decepciona”. A vereadora referiu-se a música ”Rainha da Favela”, que foi cantada por Ludmilla na apresentação.

Ludmilla comentou sobre as críticas que recebeu por gravar o seu novo clipe numa favela, sendo que já não mora em uma: ”Só porque nasceu pobre, você tem que morrer pobre? Você não pode vencer na vida? Você tem não pode ter o seu jato, você não pode ter um diamante, você não pode ter um carrão? Aí você vê ali, mais uma vez, o preconceito escrachado (…) Eu vivi e ajudo as pessoas lá de Caxias. Eu não acho legal você dar com uma mão e mostrar com a outra. Eu saí da minha comunidade, saí de lá, mas me orgulho demais das minhas raízes. Eu amo Caxias (…) Quando as pessoas veem a gente brilhando, elas acham que a gente caiu de paraquedas. Não. Vocês não sabem o quanto eu chorei, o quando eu sofri para estar aqui. Mas só que cada vez eu estou mais madura e estou mais calejada para enfrentar tudo isso, porque, enfim, eu quero mais. Vão ter que aguentar”.

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