Luto na música

Peter Green, guitarrista e um dos fundadores do Fleetwood Mac, morre aos 73 anos

Os advogados da família confirmaram a notícia ao The Hollywood Reporter, dizendo que a morte ocorreu por causas naturais.

Peter Green, guitarrista e um dos fundadores do Fleetwood Mac, morre aos 73 anos

Green fundou o Fleetwood Mac em 1967, ao lado de Mick Fleetwood (bateria) e Jeremy Spencer (guitarra). — Foto:Reuters/Arquivo

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Peter Green, o guitarrista e vocalista que ajudou a fundar e liderou a primeira encarnação da icônica banda Fleetwood Mac, morreu aos 73 anos. Os advogados da família confirmaram a notícia ao The Hollywood Reporter, dizendo que a morte ocorreu por causas naturais.

Green fundou o Fleetwood Mac em 1967, ao lado de Mick Fleetwood (bateria) e Jeremy Spencer (guitarra). Com a adição de John McVie (baixo), eles gravaram o primeiro álbum em 1968, permanecendo nas paradas britânicas por mais de um ano.

Após seguir o sucesso com os álbuns “Mr. Wonderful” (1968) e “Then Played On” (1969), a banda entrou em crise por causa das experiências de Green com drogas psicodélicas, como o LSD.

Em março de 1970, durante uma turnê do Fleetwood Mac pela Europa, Green se juntou a uma comunidade hippie em Munique (Alemanha). Após performances finais com o grupo, ele oficializou sua saída do Fleetwood Mac em maio do mesmo ano.

Saúde mental e reemergência Ainda nos anos 70, Green foi diagnosticado com esquizofrenia e ficou um período internado em sanatórios, passando inclusive por terapia de eletrochoque. Também foi nesta época que decidiu se afastar das drogas.

A partir de 1979, com a ajuda do irmão Michael Green, o músico começou a se restabelecer profissionalmente e assinou contrato com a gravadora PVK. Ele lançou, nesta época, uma série de álbuns solo, começando naquele mesmo ano com “In the Skies”.

Fase final da carreira Os lançamentos mais recentes do músico foram com a banda Peter Green Splinter Group, que durou entre 1997 e 2004. O último disco do grupo foi “Reaching the Cold 100”, de 2003.

Depois disso, Green se afastou dos holofotes, dizendo em entrevistas que os medicamentos necessários para controlar a esquizofrenia diminuíam sua capacidade de concentração e desejo de tocar ao vivo.

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