Economia

Auxílio emergencial: quatro parcelas de R$ 250 pelas contas do Senado

O cálculo considera o pagamento de quatro parcelas de um benefício de R$ 250 para 45 milhões de brasileiros.

Auxílio emergencial: quatro parcelas de R$ 250 pelas contas do Senado

O auxílio emergencial deve ser pago a 45 millhões de brasileiros. — Foto:Gabriel de Paiva/Agência O Globo

A nova rodada do auxílio emergencial deve custar R$ 34,2 bilhões, de acordo com projeção da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado Federal, divulgada nesta segunda-feira (dia 22). O cálculo considera o pagamento de quatro parcelas de um benefício de R$ 250 para 45 milhões de brasileiros.

Esses são os principais números da projeção do cenário base, que não considera o pagamento de cota dupla para mulheres chefes de família e sugere o uso dos recursos do Bolsa Família para o pagamento desses beneficiários, que só receberiam uma complementação via auxílio.

De acordo com a IFI, a nova rodada de auxílio poderia ser paga para 45 milhões de pessoas, sendo que 19,2 milhões já fazem parte do programa Bolsa Família e outras 25,8 milhões integrariam o grupo dos vulneráveis que ainda precisam de apoio.

Ao longo de quatro meses, esse pacote de auxílio aos mais pobres custaria R$ 45 bilhões, mas R$ 10,8 bilhões já seriam desembolsados para os pagamentos do programa Bolsa Família.

–– O incremento que eles receberão é o que representará o adicional, o programa que está sendo criado fora do teto — explicou o diretor executivo da IFI, Felipe Salto.

O que já foi pago

Em 2020, o auxílio emergencial foi pago a quase 68 milhões de pessoas, em parcelas de R$ 600 e R$ 300. De acordo com dados do Tesouro Nacional, só em 2020 o auxílio emergencial foi orçado em R$ 322 bilhões, mas pagou R$ 293,11 bilhões — foi a ação mais cara do pacote de mitigação dos efeitos da pandemia da Covid-19.

Apesar de o ministro Paulo Guedes já ter sinalizado que as parcelas seriam de R$ 250, a versão preliminar do relatório da PEC não determina um valor para o auxílio nem o custo do programa. Questionado pela GloboNews quais seriam os valores, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) disse que isso será definido pelo governo, mas afirmou que “imagina” que serão quatro parcelas de R$ 250 a R$ 300.

— Se nós começássemos estipulando um valor ia ter uma enxurrada de propostas pedindo valores mais altos — disse Bittar, acrescentando: — Imagino que seja algo em torno de quatro meses e algo de R$ 250 a R$ 300.

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