Economia

Bancos avançam em crédito pelo Pix

Nesta sexta-feira (4), o Santander ingressa no modelo com o lançamento da opção de crédito parcelado para transações pelo Pix no aplicativo.

Bancos avançam em crédito pelo Pix

O movimento aquece a disputa pelos cadastros de chaves Pix, pois nem todas as grandes instituições aderiram ainda. — Foto:Shutterstock

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) — Os bancos entram em uma fase de avanço no lançamento de crédito pessoal por meio do Pix. Em operação desde novembro de 2020, o serviço já permite que o valor transferido da conta seja debitado em parcelas.

Nesta sexta-feira (4), o Santander ingressa no modelo com o lançamento da opção de crédito parcelado para transações pelo Pix no aplicativo.

O movimento aquece a disputa pelos cadastros de chaves Pix, pois nem todas as grandes instituições aderiram ainda.

Segundo o Santander, o lojista recebe o pagamento integral na hora, mas o cliente pode ter o valor debitado em parcelas mensais pelo banco.

O valor poderá ser dividido em até 24 vezes, com 59 dias para o débito da primeira parcela. As taxas variam a partir de 2,09% ao mês.

No Bradesco, que já tem o serviço de crédito via Pix para pessoa física, o prazo médio é de 30 dias e o tíquete médio fica em torno de R$ 200. O banco ainda vai lançar para pessoa jurídica.

Segundo José Ramos Rocha Neto, diretor-executivo do Bradesco, o período inicial de funcionamento já demonstrou utilidade do modelo. Itaú e Caixa ainda não oferecem.

Mais de 90% das pessoas já tiveram crédito negado pelo menos uma vez na vida adulta, segundo levantamento da empresa de inteligência analítica Boa Vista com 3.000 pessoas cadastradas em sua plataforma procurada pelos consumidores para consultar possíveis débitos em seus nomes e saber a avaliação como bom pagador.

Segundo o levantamento feito em janeiro, o principal motivo para a negativa, indicado por 43% dos participantes, é o baixo score de crédito, que classifica os consumidores em níveis de capacidade de pagamento de contas.

Logo na sequência aparecem restrições no CPF, para 42%.

Também foram apontadas como limitantes o fato de não ter como comprovar renda (11%), não ter carteira assinada (4%) e não ter conta em banco (1%).

COMPARTILHE

Bombando em Economia

1

Economia

Inflação de março pesou menos para famílias de renda alta, aponta Ipea

2

Economia

Brasileiros têm R$ 7,78 bilhões “esquecidos”; saiba como resgatar

3

Economia

Governo prevê salário mínimo de R$ 1.502 em 2025

4

Economia

Campina Grande tem mais de 380 vagas de emprego esta semana; confira oportunidades

5

Economia

‘Inflação do churrasco’: Cerveja fica mais cara e pesa no bolso do brasileiro