Mercado financeiro

Bolsa acompanha Europa e EUA e sobe 0,76%; dólar tem maior queda do ano

O Ibovespa acompanhou as bolsas europeias e americanas, com S&P, Dow Jones e Euro Stoxx subindo 0,73%, 0,51% e 0,56%, respectivamente.

Bolsa acompanha Europa e EUA e sobe 0,76%; dólar tem maior queda do ano

Além da queda de 7,88% do CSI 300, índice que reúne ações das Bolsas de Xangai e Shenzhen, outros mercados asiáticos recuaram. Nikkei, do Japão, por exemplo, caiu 1,01%. — Foto:Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Apesar da queda de 7,88% no mercado chinês, a Bolsa de Valores brasileira teve alta de 0,76% no pregão desta segunda-feira (3), aos 114.629 pontos.

O Ibovespa acompanhou as bolsas europeias e americanas, com S&P, Dow Jones e Euro Stoxx subindo 0,73%, 0,51% e 0,56%, respectivamente.

O mercado chinês, no entanto, depois de ter o Ano Novo Lunar prolongado, reabriu trazendo reajustes ante o noticiário frequente de avanço do contágio do coronavírus no mundo.

Além da queda de 7,88% do CSI 300, índice que reúne ações das Bolsas de Xangai e Shenzhen, outros mercados asiáticos recuaram. Nikkei, do Japão, por exemplo, caiu 1,01%.

DÓLAR

O dólar encerrou a sessão com queda de 0,86%, aos R$ 4,25 -foi o maior recuo do ano da moeda americana ante o real desde 30 de dezembro, quando caiu 0,91%.

Os estímulos na China e os dados melhores da economia dos EUA serviram de argumento para uma correção depois de fortes altas recentes que levaram o dólar a bater recordes.

A reabertura dos mercados chineses após o feriado estendido foi marcada por fortes quedas nas bolsas locais e pela promessa de autoridades do país de usar várias ferramentas de política monetária para garantir ampla liquidez e apoio às empresas.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha queda de 0,82%, a 4,2535 reais.

Medidas de suporte na China tendem a acalmar os mercados e, por tabela, amparar moedas de risco. Junto com o real, peso mexicano, rand sul-africano e peso chileno tinham firme valorização nesta segunda.

Dados melhores do setor manufatureiro nos EUA também ajudaram o sentimento dos mercados, uma vez acalmaram temores sobre desaceleração na maior economia do mundo.

A sessão foi marcada ainda pela volta das rolagens de swap cambial tradicional pelo Banco Central, que negociou todos os 13 mil contratos ofertados na sessão. 

BC já afirmou que pretende fazer a rolagem integral dos US$ 11,7 bilhões em swaps cambiais que venceriam em abril. Assim, o BC evita retirar liquidez do mercado, ajudando a acalmar o dólar.

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