Mercado financeiro

Bolsa sobe e volta aos 107 mil pontos; dólar cai para R$ 4,19

O valor é o menor desde 14 de novembro, antes da moeda bater o recorde nominal de R$ 4,20

Bolsa sobe e volta aos 107 mil pontos; dólar cai para R$ 4,19

Durante o pregão, a moeda chegou a R$ 4,2230, rompendo a barreira de R$ 4,22 pela primeira vez — Foto:Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em volta de feriado, a Bolsa brasileira operou descolada do exterior nesta quinta-feira (21) e subiu 1,54%, voltando aos 107 mil pontos. 

O giro financeiro foi de R$ 19,594 bilhões, acima da média diária para o ano.
A cotação do dólar fechou cotada a R$ 4,1940, queda de 0,23%. 

O valor é o menor desde 14 de novembro, antes da moeda bater o recorde nominal de R$ 4,20. Durante o pregão, a moeda chegou a R$ 4,2230, rompendo a barreira de R$ 4,22 pela primeira vez.

Apesar da alta recorde, o Banco Central não demonstra intenção de intervir na cotação. O presidente da instituição, Roberto Campos Neto, disse na quarta (20) que o BC só vai agir em caso de risco inflacionário e, se agir, será por meio dos juros básicos (taxa Selic), e não de intervenções cambiais.

No exterior, as principais Bolsas globais fecharam em queda, em reflexo das tensões na negociação comercial entre China e Estados Unidos. Nesta semana, o Senado americano aprovou dois projetos de lei contra a repressão chinesa aos protestos em Hong Kong.

Uma delas revê o status privilegiado do comércio entre a província e os americanos. A outra impede a exportação de instrumentos utilizados na contenção de massas, como gás lacrimogêneo e balas de borracha, para a polícia de Hong Kong.

As normas, no momento, dependem apenas da validação do presidente americano, Donald Trump, para virarem leis. O ministro de relações exteriores chinês, Wang Yi, insistiu para que as medidas não virem lei. “Se os EUA insistir em continuar neste caminho errado, a China vai ter que tomar fortes contramedidas”, disse o porta-voz de Wang nesta quinta, em Pequim.

Investidores temem que o mal-estar em relação a Hong Kong atrase a “fase 1” do acordo comercial entre os países, que deve ficar para 2020.

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