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Dólar opera em alta e chega a R$ 4,25

Às 12h28, a moeda norte-americana subia 0,91%, vendida a R$ 4,2577.

Dólar opera em alta e chega a R$ 4,25

No dia anterior, a moeda norte-americana terminou o dia vendida a R$ 4,2193, em alta de 0,62%. — Foto:Reprodução

O dólar opera em alta nesta quinta-feira (30), com o mercado ainda de olho nas consequências do coronavírus na China e com atenção às políticas monetárias no Brasil e nos Estados Unidos.

Às 12h28, a moeda norte-americana subia 0,91%, vendida a R$ 4,2577. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 4,2582. 

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No dia anterior, a moeda norte-americana terminou o dia vendida a R$ 4,2193, em alta de 0,62%. No ano, a moeda já acumula alta de 5,22%.

Política monetária
Na véspera, o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, decidiu manter inalterada a taxa básica de juros do país, no intervalo entre 1,5% e 1,75%.

Juros mais baixos nos EUA estimulam investidores a levar recursos para outros mercados, como emergentes, caso do Brasil – o que poderia ajudar a melhorar o fluxo cambial e valorizar a moeda doméstica.

Por aqui, o Banco Central divulgará no dia 5 de fevereiro vem sua decisão sobre os juros, com analistas esperando um corte de 0,25 ponto percentual, para um novo piso histórico de 4,25%. A Selic está atualmente em 4,50% ao ano.

Para o mercado, a sinalização de política monetária do Federal Reserve na quarta-feira abre espaço para um Banco Central brasileiro inclinado a uma política monetária afrouxada.

Analistas têm afirmado que o movimento de depreciação do real está relacionado à perda de atratividade da moeda como ativo, entre outros fatores, por causa do retorno “extra” oferecido pela renda fixa brasileira em comparação a seus pares, na esteira dos cortes da Selic a sucessivas mínimas recordes.

Coronavírus

O número de mortos por coronavírus na China já passa de 170 em 18 países.

O que se sabe e o que ainda é dúvida sobre o coronavírus

O receio do mercado é que o surto afete a demanda dos consumidores e tenha impactos mais diretos e abrangentes sobre a atividade econômica, já que o mercado tem na memória a epidemia de SARS de 2002 a 2003, também na China.

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