Reajustes

PBGás propõe manter tarifa do gás para veículos, residências e comércios e aumentar preço para a indústria

A proposta é baseada no aumento no custo do gás já apresentado por parte da Petrobras, e que valerá a partir deste 1º de agosto.

PBGás propõe manter tarifa do gás para veículos, residências e comércios e aumentar preço para a indústria

GNV não sofrerá reajuste na tarifa, conforme proposta da PBGás — Foto:Walla Santos/ClickPB/Arquivo

A PBGás propôs aumento de R$ 2,26 na tarifa do gás natural para a indústria. Para o Gás Natural Veicular (GNV e GNC) e o gás canalizado para residências e comércios não foi apresentado valor de reajuste. A audiência pública para a apresentação das propostas aconteceu na tarde da sexta-feira (26), no hotel Village, em Tambaú, na Capital.

A proposta é baseada no aumento no custo do gás já apresentado por parte da Petrobras, e que valerá a partir deste 1º de agosto.

A PBGás informou que tem o objetivo de garantir a competitividade do Gás Natural no mercado, e, por isso, só está repassando um reajuste médio de 1,32%, assumindo a diferença através da redução de sua margem.  A prática das novas tarifas depende da aprovação da ARPB.

Os índices apresentados durante a audiência pública foram de 2,26% para o segmento da indústria, 2,26% para o segmento EBVA (Energéticos de baixo Valor Agregado) e 2,19 % para geração distribuída. O impacto para a tarifa da indústria em todas as faixas de consumo será em torno de R$ 0,4 centavos por metro cúbico.

De acordo com a diretora presidente da PBGÁS, Tatiana Domiciano, o reajuste concedido pela Petrobras se dá pela regra contratual de preços, alinhada a variação do câmbio e à cotação internacional da cesta de óleo, a cada três meses, podendo variar para mais ou menos. Tatiana considera como uma forma transparente e de esforço da companhia para não repassar o reajuste para o GNV e para os segmentos residencial e comercial e adotar índice que mantivesse o setor industrial competitivo, preservando a saúde financeira da PBGÁS.

Levantamento da PBGÁS demonstra que enquanto o reajuste acumulado do gás natural para a indústria entre janeiro e agosto deste ano foi de 5,7%, e o reajuste acumulado do óleo combustível, principal concorrente no seto , no mesmo período, foi de mais de 10%, tendo como referência a tarifa com impostos dos dois energéticos.

O diretor Técnico Comercial da PBGÁS, Paulo Campos, explicou também que os segmentos comercial e residencial só terão um único reajuste no ano de 2019, garantindo uma maior estabilidade nos preços aplicados para mais de 18 mil clientes nos segmentos. Ele acrescentou que a tarifa do GNV não sofre reajuste desde o mês de novembro de 2018, ficando quase 1 ano sem alteração e registrando uma redução de R$ 4 centavos no preço da bomba no mês de abril.

“A PBGÁS cumpre o seu compromisso com o seus clientes residenciais e comerciais e usuários do gás veicular, contribuindo para a competitividade dos mais de 300 comércios e mais de 25 mil motoristas, incluindo taxistas, motoristas de aplicativos e frotistas que utilizam um combustível 31% mais competitivos do que a gasolina e 36% do que o etanol”, explicou Paulo Campos.

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