Queda

Petrobras perde mais de R$ 67 bilhões em valor de mercado em poucas horas

Petrobras disse que monitora o mercado e que 'ainda não está claro nem a intensidade ou mesmo a persistência do choque nos preços'.

Petrobras perde mais de R$ 67 bilhões em valor de mercado em poucas horas

Prédio da Petrobras no Rio de Janeiro — Foto:Sergio Moraes/Reuters

A Petrobras perdeu nesta segunda-feira (9), em poucas horas, mais de R$ 67 bilhões em valor de mercado, segundo dados da Economatica.

Por volta das 13h, a estatal estava avaliada na B3 em R$ 239,5 bilhões, contra um valor de R$ 306,9 bilhões no fechamento dos mercados na sexta-feira (6).

Às 13h, as ações da Petrobras eram negociadas em queda de mais de 22%, com as preferenciais cotadas a R$ 17,77 e as ordinárias a R$ 18,81. Mais cedo, os papéis chegaram a cair quase 25%, enquanto que o Ibovespa desabou 10%.

Confirmada a queda no atual patamar nesta segunda, será a maior perda de valor de mercado em um dia já registrada pela Petrobras, segundo a Economatica. O recorde negativo até então tinha sido registrado no dia 24 de maio de 2018, quando a petroleira perdeu R$ 47,2 bilhões, em meio à greve dos caminhoneiros e críticas à política de preços de combustíveis da companhia que culminaram na saída de Pedro Parente da presidência da Petrobras.

A queda das ações da Petrobras nesta segunda acompanha o tombo da cotação dos preços internacionais do barril de petróleo, que registrou a maior queda diária desde a Guerra do Golfo (1990 e 1991), atingindo mínimas que não eram registradas desde fevereiro de 2016 e se aproximando de US$ 30.

Em nota, a Petrobras informou nesta segunda que “monitora o mercado e segue com seu plano estratégico que prepara a companhia para atuar com resiliência em cenários de preços baixos”.

“A Petrobras avalia que ainda é prematuro fazer projeções sobre eventuais impactos estruturais no mercado de óleo e gás associado à recente e abrupta variação nos preços do petróleo dado que ainda não está claro nem a intensidade ou mesmo a persistência do choque nos preços”, acrescentou.

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