Economia

Tesouro tem superávit de quase R$ 20 bi no ano, mas volta a ficar no vermelho em maio

Esse é o terceiro pior maio da série histórica (já considerando dados atualizados pela inflação).

Tesouro tem superávit de quase R$ 20 bi no ano, mas volta a ficar no vermelho em maio

Levantamento feito pelo Ministério da Economia com analistas apontava para um déficit de R$ 48 bilhões. — Foto:Reprodução

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) — A desaceleração das despesas ligadas à pandemia do coronavírus somada a uma expansão nas receitas federais levou o governo a registrar superávit de R$ 19,9 bilhões no acumulado dos cinco primeiros meses do ano.

O resultado, divulgado pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira (29), representa uma reversão do déficit de R$ 222,4 bilhões registrado no mesmo período do ano passado — quando o país enfrentava o primeiro ano da pandemia e executava medidas mitigadoras com impacto fiscal mais forte (como o auxílio emergencial mais elevado e mais adiamentos de impostos).

Apesar disso, o Tesouro registrou déficit de R$ 20,9 bilhões em maio — interrompendo os resultados positivos registrados em março e abril.

Esse é o terceiro pior maio da série histórica (já considerando dados atualizados pela inflação). No mesmo mês de 2020, foi registrado um rombo de R$ 136,8 bilhões nas contas federais.

Apesar disso, o resultado do mês veio melhor que o esperado pelo mercado.

Levantamento feito pelo Ministério da Economia com analistas apontava para um déficit de R$ 48 bilhões.

O Tesouro afirma que o resultado de maio revela melhora das condições fiscais, gerada pelo desempenho robusto da receita, acompanhado de um nível de execução das despesas abaixo do patamar do ano anterior.

“Pelo lado dos ingressos [receitas], a atividade mais forte e a alta dos níveis de preços dão o tom da elevação, ao passo que a redução dos desembolsos decorre da maior focalização das despesas de combate à pandemia, da postergação da execução de alguns programas com o atraso na aprovação do Orçamento e do esforço do governo para o controle de despesas obrigatórias”, afirma o Tesouro.

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