A reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Margareth Diniz, disse, nesta segunda-feira (27), durante sessão na Assembleia Legislativa, que não vai penalizar setores essenciais da instituição por causa do contingenciamento anunciado pelo governo federal, e que, se não houver recursos, a instituição vai parar como um todo.
“Não há de ter a primeira área atingida porque vai ser a universidade como um todo. Se disser que vamos fazer a demissão de 700 servidores terceirizados, nós vamos parar a limpeza, a vigilância, as portarias, recepções, tudo. A nossa proposta é de que nós vamos continuar utilizando o recurso que chega para universidade até onde der”, disse a reitora. Ela defende que os recursos precisam ser suficientes para viabilizar a universidade como um todo, para não penalizar áreas específicas.
Ela informou, contudo, que a UFPB está tomando medidas para reduzir despesas e para isso criou uma comissão. Entre as medidas estudadas, ela citou a substituição de lâmpadas amarelas por lâmpadas de LED e viabilização da energia fotovoltaica, de forma a reduzir a conta de mais de R$ 1 milhão por mês na instituição.
“A universidade também vai fazer o seu dever de casa, mas se ela tiver que parar por conta do contingenciamento, ela vai parar como um todo”, afirmou Margareth, que solicitou audiência com o ministro da Educação.
Os reitores das universidades e Ifes têm buscado os parlamentares para que eles façam a interlocução com o Ministério da Educação.