Nicácio Lopes

Reitor do IFPB prevê funcionamento até setembro, caso governo federal mantenha corte no orçamento

Uma sessão na ALPB debateu, nesta segunda-feira (27), os cortes nos orçamentos das universidades federais e Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).

Reitor do IFPB prevê funcionamento até setembro, caso governo federal mantenha corte no orçamento

Segundo o reitor, quando o governo anunciou que haveria o contingenciamento, ele reuniu sua equipe e recomendou comedimento e austeridade na aplicação dos recursos — Foto:Divulgação

O reitor do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Nicácio Lopes, disse, nesta segunda-feira (27), em sessão na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), que a instituição só tem condições de funcionar até setembro, caso o Ministério da Educação mantenha a decisão de contingenciar os recursos nas universidades, mas que acredita em uma mudança de posição por parte do governo federal.

A sessão na ALPB, com a presença de deputados estaduais e deputados federais representando a bancada federal da Paraíba, debateu os cortes nos orçamentos das universidades federais e Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).

“Eu quero tranquilizar a comunidade, todas as nossas ações estão sendo executada com normalidade porque nós acreditamos com muita convicção de que esse quadro haverá de ser revisto, haverá de ser reconsiderado pelo governo. Se o corte acontecesse, nós só teríamos condições de funcionar até o mês de setembro, mas acreditamos firmemente e o governo já sinaliza para uma sensibilidade na perspectivas de alteração dessa decisão”, afirmou o reitor.

Segundo o reitor, quando o governo anunciou que haveria o contingenciamento, ele reuniu sua equipe e recomendou comedimento e austeridade na aplicação dos recursos. “Aliás, em qualquer momento, em qualquer época de crise se impõe que sejamos austeros e comedidos na aplicação dos recursos”, frisou.

O presidente da ALPB, deputado Adriano Galdino (PSB), entende que os recursos da educação devem ser garantidos. “Nós precisamos estar unidos. É público e notório que desde o Império, a Nação Brasileira tem tratado o Nordeste e a Paraíba com discriminação, com restos de orçamento. E para fazermos esse enfrentamento, é preciso que a classe política esteja unida, forte, coesa. Então esse movimento é muito importante, para mostrar a coesão da bancada paraibana, para que possamos nos fortalecer e exigir aquilo que é direito do paraibano”, defendeu Adriano Galdino.

O corte no orçamento das Ifes de todo o país foi anunciado em 30 de abril deste ano, pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Educação. Somente na Paraíba, o bloqueio nos recursos foi de mais de R$ 100 milhões.

Especificamente na UFPB, o corte foi de R$ 44.742.865,00 de recursos de custeio e de R$ 5.645.537,00 oriundos de emendas da bancada federal de deputados e de senadores, que totalizam um bloqueio de 32,75% no orçamento da instituição para este ano.

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