Crise

UEPB anuncia redução no número de vagas a partir de 2017

De acordo com o reitor Rangel Júnior, a medida tem como objetivo se adequar à situação econômica em que se encontra a instituição

UEPB anuncia redução no número de vagas a partir de 2017

Além da redução no quadro de vagas, outra medida que pode ser tomada para reduzir as despesas é o corte de pessoal — Foto:Divulgação

A Universidade Estadual da Paraíba irá oferecer apenas uma entrada de alunos por ano já a partir de 2017. De acordo com o reitor Rangel Júnior, a medida tem como objetivo se adequar à situação econômica em que se encontra a instituição.

“Se a economia do país não reagir e o repasse de recursos do Estado não sofrerem uma alteração, não melhorarem, restará à universidade impor um conjunto de cortes a mais do que já fizemos. Estamos tentando nos antecipar ao problema no sentido de promover ajustes administrativos e firmar ações que a universidade desenvolve”, afirmou o reitor da instituição.

No dia 29 de maio deverá acontecer o ingresso dos estudantes selecionados este ano. Porém, existe o risco de as aulas serem iniciadas apenas no mês de outubro. 

A medida de reduzir o número de chamadas de duas para uma ainda está sendo estudada, de acordo com Rangel e será votada em uma reunião do Conselho Universitário que deve acontecer entre o fim de janeiro e o começo de fevereiro. Inicialmente, planeja-se fazer a mudança em 2017 e 2018 para tentar reorganizar as despesas.

Além da redução no quadro de vagas, outra medida que pode ser tomada para reduzir as despesas é o corte de pessoal. Somente este ano, 100 servidores devem se aposentar e podem não ter suas vagas repostas. Outros 390 servidores são temporários correm o risco de não ter seus contratos renovados.

Rangel Júnior adianta que “vamos redefinir funções, colocando o pessoal para desenvolver mais atividades. Todos os temporários e comissionados trabalharão dois turnos para que a gente garanta, até a metade do ano, condições de nos mantermos com esse quadro e a universidade não entre em uma situação caótica”.

Alguns projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos na universidade também podem ser suspensos devido aos cortes.

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